Arte: Ascom / Cidasc

Santa Catarina é o único Estado no país a ser certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como estado Livre de Febre Aftosa sem Vacinação no Brasil. Esse diferencial garante cada vez mais a simpatia de mercados estrangeiros e ótimos resultados para a agropecuária catarinense. O reconhecimento veio em maio de 2007 pela OIE e foi resultado de uma longa trajetória, iniciada em 1965.

O status sanitário diferenciado contribuiu para que SC se tornasse um dos maiores produtores de suínos e aves do país e uma referência em sanidade e defesa agropecuária. O último foco da doença em Santa Catarina aconteceu em 1993 e desde 2000 foi suspensa a vacinação dos bovinos. O status sanitário diferenciado logo se transformou em uma vantagem competitiva e Santa Catarina se tornou o maior exportador de carne suína e o segundo maior exportador carne de frango do país, alcançando os mercados mais exigentes do mundo.

A Presidente da Cidasc, Luciane de Cássia Surdi, explica que a conquista da certificação e a manutenção do status sanitário exigem esforços conjuntos do Governo de Santa Catarina, através da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), e do Ministério da Agricultura, agroindústrias e produtores rurais. “Em Santa Catarina a sanidade animal é levada a sério há muitos anos, e todo o trabalho de defesa agropecuária realizado pela Cidasc em todos os municípios do Estado, tem gerado muitas conquistas para o agronegócio. Em 34 anos de trabalho como médica veterinária da Companhia, posso atestar que a batalha para erradicarmos a aftosa foi árdua, e a conquista veio graças a união de todos os envolvidos na cadeia produtiva. A união fez a diferença”, celebra Luciane.

Foto: Ascom / Cidasc

Manutenção do status sanitário

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e na fronteira com a Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários.

Outro diferencial do controle sanitário catarinense está na identificação individual de bovinos e bubalinos. Todos os bovinos e bubalinos são identificados através de brincos e rastreados via Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária (Sigen+).

Médicos veterinários da Cidasc mantém ainda um sistema permanente de vigilância para demonstrar a ausência do vírus de febre aftosa em Santa Catarina. Os profissionais da Cidasc dispõem de uma estrutura de alerta para a investigação de qualquer suspeita notificada pelos produtores ou por qualquer cidadão. No mês de abril e maio foram contratados 25 médicos veterinários reforçando a equipe e suprindo uma falta de longos anos. A iniciativa privada também é uma grande parceira nesse processo, por meio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) estando presente em 246 municípios, por meio de apoio de médicos veterinários e auxiliares administrativos que prestam atendimento aos produtores.

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