Foto: ASCOM/CIDASC

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A ministra Kátia Abreu e o ministro da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação do México (Sagarpa), José Calzada Rovirosa, avançaram na negociação para a venda de arroz brasileiro àquele país. Os dois se reuniram nesta quarta-feira (21), durante a 18ª Reunião Ordinária da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), no México.

Os dois países entraram em acordo para dar celeridade ao processo relativo à exportação de arroz (em casca e semente). Em contrapartida, o México passará a vender feijão preto ao Brasil, demanda antiga do país norte-americano.

Os serviços de defesa agropecuária dos dois países acordaram um prazo de 90 dias para finalizar suas avaliações de risco e poderem dar início aos negócios.

Para a ministra, a exportação poderá ajudar a regular o preço do arroz no mercado interno, o que beneficiará agricultores brasileiros. Atualmente, o Brasil não exporta quantidades expressivas do produto.

“Nós produzimos bastante arroz, mas não exportamos. Isso acaba prejudicando o produtor, que sofre todos os anos com preços muito baixos no mercado interno”, disse. “O acordo que firmamos agora vai beneficiar o prato de todos os dias do brasileiro, arroz e feijão”, comemorou a ministra.

Carne de peru e frango

Kátia Abreu afirmou ao ministro Rovirosa que o Mapa aguarda envio do relatório final ela borado pela inspeção veterinária mexicana para habilitar 18 novos estabelecimentos abatedores de aves e perus.

“Sabemos do infortúnio pela qual passam os Estados Unidos com a gripe aviária e estamos prontos para atender à demanda de vocês sem nenhuma dificuldade”, assinalou a ministra, destacando que o Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo.

Embrapa

O ministro mexicano demonstrou grande interesse na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e elogiou a atuação da instituição no Brasil.

O governo mexicano e a empresa firmaram este ano projeto de cooperação técnica para desenvolvimento de zonas tropicais do México. O foco é a tecnologia de produção e certificação de plantas para viveiros tropicais.

“Fico muito feliz com o interesse do México pela Embrapa. Queremos dividir esse conhecimento, porque a Embrapa não ensina, ela troca informações, conhecimentos. Todos têm suas vantagens competitivas para trocar. No que precisarem de nós, estamos dispostos a ajudar”, garantiu Kátia Abreu.

 

 

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Priscilla Mendes

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