Foto: Ascom - Cidasc

Foto: Ascom – Cidasc

A Reunião foi realizada no Plenarinho da Alesc na tarde de ontem (03),  reunindo os Deputados Natalino Lázaro, presidente da Comissão da Agricultura, José Nei Ascari, presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, César Valduga e José Milton Shaeffer. A Fetaesc com o presidente José Walter Dresch e o vice, Adriano Cunha, Faesc com o presidente José Zeferino Pedroso, além do presidente da CIDASC, Enori Barbieri, também foram convidadas entidades representativas e públicas na cadeia produtiva.

O agronegócio tem sido uma das grandes apostas para que o país supere a crise econômica deste ano, porém a realidade da agropecuária tem sido totalmente contrária, em especial para o suinocultor catarinense que vem enfrentando dificuldades devido a elevação do custo de produção.

Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinenses, revelou o preço da saca do milho da CONAB, R$ 32,00. Além do valor ter que ser pago a vista, a quantidade máxima é de seis toneladas. Ele trouxe dados do custo de produção do suíno. Neste momento está sendo pago ao produtor R$ 2,97 (kg) quando o custo, ainda segundo Losivanio, é de R$ 3,71 (kg). O produtor de suínos em Santa Catarina acumula perda de 5% de 2014 até janeiro deste ano. Neste período o milho teve aumento de 45% e o custo de produção passou de R$ 2,99 (kg) para R$ 3,71 (kg). No primeiro mês de 2016 a lucratividade do produtor já é negativa em 0,72%.

O Presidente da Fetaesc, José Walter, lembrou que é preciso criar políticas públicas permanentes para o setor. Ele lembrou que o estado chegou a ter mais de 30 mil produtores. Hoje esse número é de oito mil.

O presidente da CIDASC, Enori Barbieri, destacou a queda na produção de milho, sendo este o principal insumo para a cadeia produtiva suína. Segundo ele, está é a menor safra de milho dos últimos 20 anos, neste ano está prevista a produção de 2,5 mil toneladas de milho.

Redução do ICMS

Durante o encontro foi consenso que o alto custo do milho, está onerando ainda mais o produtor.

O grupo pede redução da alíquota do ICMS que hoje é de 12% do transporte no suíno vivo para outros estados. Segundo os dados apresentados por Enori Barbieri, em 2015, 1,459 mil toneladas de suínos foram abatidos.

Levantamento preliminar apresentado no encontro mostra que o governo arrecada cerca de quatro milhões com o ICMS no transporte do suíno vivo para outros estados.  Com a baixa de 12% para 4%, como acontece no Rio Grande do Sul, o governo abre mão de R$ 2,6 milhões.

Como encaminhamento essas e outras propostas, que farão parte de documento da Frente Parlamentar na Assembléia Legislativa, também serão entregues ao governo em reunião a ser marcada para os próximos dias.

 

Informações adicionais:

Assessoria de Imprensa
Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina
ascom@cidasc.sc.gov.br
Fone: (48) 3665 – 7037 – (48) 8802 – 9741

Home