Nesta sexta-feira, 3, a Feira Orgânica do Centro de Ciências Agrárias – CCA da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, no bairro Itacorubi, recebeu os representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa e do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo/Cepagro por motivo da Semana dos Alimentos Orgânicos, que acontece em diversos Estados do Brasil, neste ano entre os dias 28 de maio e 5 de junho.
A Semana dos Alimentos Orgânicos é coordenada pela Coordenação de Agroecologia do Mapa, em parceria com os Ministérios do Meio Ambiente; Saúde, Ciência, Tecnologia e Inovação; Fazenda e da Secretaria de Governo da Presidência da República. Nos estados que recebem a Semana, a coordenação é feita pelas Comissões de Produção Orgânica, com a participação de organizações governamentais e não-governamentais.
A Campanha “Produto Orgânico Melhor para a Vida” é realizada anualmente e este ano está na 12ª edição. A Semana dos Alimentos Orgânicos está sendo realizada em 23 estados e no Distrito Federal, com o objetivo de abrir um diálogo com o consumidor para mostrar o que é, e como é a produção orgânica, os benefícios que ela traz para sociedade, para o meio ambiente e para a saúde, além de ajudar a fortalecer o mercado interno.
Nas programações do evento é possível encontrar: feiras demonstrativas, palestras, rodas de conversas, dias de campos, visitas técnicas, cursos e trabalhos de conscientização em espaços de concentração do público consumidor. Segundo o coordenador de Agroecologia do Mapa, Rogério Dias, “a escolha pelo produto orgânico depende de informação e de conhecimento”.
A Feira Orgânica do CCA/UFSC completa dois anos de projeto no dia de hoje e recebeu a comunidade com uma programação especial que contou com café da manhã orgânico, doação de mudas, sorteios, a presença de uma banca extra com dois agricultores do bairro de Ratones, além de apresentações culturais. A Cidasc prestigiou o evento, que contou com visitantes de todas as idades, e se mostrou um espaço acolhedor e aberto à socialização e troca de experiências.
“A Feira Orgânica CCA faz uma mediação entre o agricultor e a cidade que vai além da relação comercial”, comenta Maria Dênis Schneider, integrante da equipe da Feira. Todos os produtos da Feira são certificados, sendo a maior parte deles através do sistema participativo de garantia operado pelos grupos de agricultores da Rede Ecovida de Agroecologia, que reúne mais de 3 mil famílias de agricultores do Sul do Brasil. A dinâmica de encontros dos grupos da Rede Ecovida e o contato com o Box 721 de Orgânicos da Ceasa, que também é administrado por um membro da Rede, faz com que a equipe da Feira Orgânica CCA esteja em contato frequente com os agricultores, fortalecendo um laço de confiança entre produtores e consumidores que é fundamental para assegurar a qualidade dos alimentos oferecidos.
No bairro Itacorubi, a Feira Orgânica é resultado de um projeto de extensão do Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar – LACAF em parceria com a ONG Cepagro e o Box 721 de Orgânicos da Ceasa de São José e acontece toda sexta feira.
“Trazer um produto saudável e limpo para as pessoas que moram aqui na cidade e preservar no campo a natureza. É um sistema de cultivo limpo e mais sustentável para o agricultor, ele não usa tantos insumos, usa o que tem na própria natureza. Ele cuida da saúde do consumidor e da sua própria saúde, o que muitas vezes não acontece no campo, e aprende a voltar a cultivar o solo de uma forma natural e responsável”.
Elton Laureth, produtor orgânico do Grupo Água Corrente de Agroécologia e Coordenador e fornecedor do Box 721 de Orgânicos da Ceasa de São José, sobre a importância dos produtos orgânicos, explica que é “Trazer um produto saudável e limpo para as pessoas que moram aqui na cidade e preservar, no campo, a natureza. É um sistema de cultivo limpo e mais sustentável para o agricultor, ele não usa tantos insumos, usa o que tem na própria natureza. Ele cuida da saúde do consumidor e da sua própria saúde, o que muitas vezes não acontece no campo, e aprende a voltar a cultivar o solo de uma forma natural e responsável”.
Fontes:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa
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