Uma parceria entre os governos pode contribuir ainda mais para o controle sanitário de cargas com produtos de origem animal, vegetal e vivas. O Presidente da Cidasc resume a ação como amostra de um novo jeito de se fazer Defesa Sanitária.
Nesta sexta-feira, 10, o Presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, Enori Barbieri, a secretária executiva da Agência de Desenvolvimento Regional – ADR de Joinville, Simone Schramm, o presidente Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar, Inácio Afonso Kroetz assinaram o protocolo de compartilhamento entre Santa Catarina e o Paraná. A barreira sanitária localizada em Garuva começou a funcionar.
“Nós começamos esse trabalho de compartilhar estruturas há cinco anos. Fizemos com Rio Grande do Sul, com Argentina e agora avançamos com o Paraná. É muito importante, porque as doenças, nem animal e nem vegetal, elas não são divididas geograficamente. Além disso, permite redução de custos, mais segurança para quem está trabalhando na fiscalização e troca de informações dos bancos de dados”, disse o presidente da Cidasc, Enori Barbieri.
No posto de fiscalização, 43% das cargas são de produtos com origem animal. Outros 35% correspondem a mercadorias vegetais e 27% são cargas de animais vivos. Nove servidores trabalham no local. A área total compartilhada é de 14 mil metros quadrados e vai atuar no controle de saída das cargas agropecuárias catarinenses para o Paraná e no ingresso de cargas vegetais e animais em território catarinense. “É muito importante esse posto porque é um local estratégico para evitar o desvio de cargas que entram no nosso Estado”, disse o presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz.
O uso simultâneo das estruturas entre agências de controle sanitário agropecuário atende resolução do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) na qual os estados signatários – Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul – possam fazer o compartilhamento de estruturas instaladas nas divisas interestaduais. O controle sanitário dos produtos de origem animal e vegetal, bem como as cargas vivas, permitiu a Santa Catarina se tornar zona livre de peste suína clássica. Há nove anos possui certificação de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Fonte: Ana Paula Keller – ADR – Joinville
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