Foto: Pedro Mansur Sesterhenn

Foto: Pedro Mansur Sesterhenn

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, liberaram na última sexta-feira, 15, a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves (mexilhões, ostras, vieiras e berbigões) na localidade de Praia Alegre (município de Penha).

A liberação ocorreu devido ao segundo resultado negativo da análise de DSP para a espécie mexilhão (Perna perna) na área de interdição Praia Alegre.

Para conferir os certificados dos resultados das análises de ficotoxinas, divulgados pela Cidasc, clique aqui.

Atualmente, 28 áreas do litoral catarinense estão completamente desinterditadas e todos os moluscos podem ser consumidos. Outras quatro localidades seguem parcialmente interditadas, sendo permitida apenas a coleta, consumo e comercialização de ostras. O restante do litoral permanece interditado pela presença da toxina diarréica DSP nos moluscos bivalves. A Cidasc continua monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

DSP
A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc no litoral.

Abaixo, você pode conferir o mapa do litoral catarinense atualizado indicando a situação de cada uma das localidades monitoradas:

Mapa-15-07-2016

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