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O presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, Enori Barbieri, junto do gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal, Marcos Vinícius de Oliveira Neves, e do médico veterinário responsável pelo Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa – Pnefa, Flávio Pereira Veloso, participaram nestas quinta e sexta-feira, 20 e 21, da 6ª reunião extraordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa – Cosalfa para discutir a implantação do Banco Regional de Antígenos/Vacinas Contra a Febre Aftosa – Banvaco.

O objetivo da criação, que envolve 13 países membros, é garantir um estoque de vacinas contra febre aftosa para uso em momentos estratégicos, inclusive dos países que não produzem essas vacinas, uma vez que o projeto futuro do Brasil, assim como de outros países, é se tornar livre de febre aftosa sem vacinação.

O encontro foi realizado, também, com a finalidade de analisar a situação atual e as medidas sanitárias que o Instituto Colombiano Agropecuário – ICA tem implantado para o controle do foco de febre aftosa, ocorrido em 24 de junho de 2017, no município de Tame, na Colômbia.

Foram discutidas ainda as ações estratégicas realizadas pela Colômbia no controle do foco e possíveis impactos causados pela reaparição da doença ao Programa Hemisférico de Erradicação de Febre Aftosa – PHEFA.

Todo o território brasileiro conta com 220 milhões de bovinos e cerca de 6 milhões de bubalinos. O plano do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa prevê a retirada da vacinação até 2021.

Santa Catarina

Santa Catarina, desde 2007, é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde Animal – OIE, como zona livre de febre aftosa sem vacinação e é o único estado brasileiro com essa certificação.

O último foco de febre aftosa no estado foi registrado em 1993 e desde 2000 está suspensa a vacinação contra a doença, para garantir o status sanitário catarinense passou a ser proibida a entrada de bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória.  No caso de ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate imediato.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e ao Governo do Estado de Santa Catarina, trabalha desde 1979 em prol de melhorias no cenário agrícola catarinense, buscando o desenvolvimento da Defesa Sanitária Agropecuária, hoje, a Companhia é reconhecida internacionalmente como um importante órgão de Defesa Sanitária.

Cosalfa

A Cosalfa, presidida pelo brasileiro Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, é constituída por 26 representantes de 13 países do continente americano, sendo um representante do setor público – o diretor do Serviço Veterinário Oficial – e um representante do setor privado – relacionado com a mais alta entidade gremial que, com caráter nacional, congregue aos produtores pecuários. Os 13 países membros da Cosalfa são: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.

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