A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, por meio do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal, busca erradicar a brucelose dos rebanhos catarinenses. Nosso estado possuí a menor incidência de brucelose bovina do país. Com apenas 0,9% dos rebanhos infectados, segundo dados de 2016, Santa Catarina é classificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa como de “Risco Muito Baixo”.

Atualmente, a Cidasc tem cerca de 100 propriedades com a presença da brucelose registradas em Santa Catarina, número que representa 0,05% do total de propriedades rurais do estado. Os bovinos acometidos pela doença são encaminhados para o abate sanitário e os proprietários que cumprem a legislação são indenizados pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, mediante o Fundo Estadual de Sanidade Animal – Fundesa.

Arte: Ascom/Cidasc

Sobre a doença

A brucelose é uma doença causada pela bactéria Brucella abortus e pode ocasionar aborto e queda na produção de leite. Ela ataca animais machos e fêmeas.

Muitos animais contraem a doença quando comem ou lambem restos de placentas no pasto, visto que, quando a vaca sofre o aborto, a Brucella pode permanecer viva por cerca de seis meses no solo e pastagem. A transmissão também pode acontecer durante a monta natural, ou na inseminação com material ou sêmen contaminado.

O ser humano pode contrair a brucelose, assim como os animais, quando entra em contato direto com os restos de aborto ou placenta. Além disso, o consumo de leite cru e derivados contaminados pela bactéria também podem acometer o homem.

Como perceber

Alguns sintomas podem auxiliar o produtor na identificação da doença entre os animais da propriedade, entre eles: Aborto no 7º mês de gestação, principalmente nas primeiras crias; Queda de produção de leite; Nas fêmeas pode ocorrer retenção de placenta, repetição de cio e até infertilidade; Nos machos, observa-se o inchaço dos testículos.

Contudo, animais doentes podem não apresentar os sintomas listados acima. Portanto, é importante realizar exames em todos os animais da propriedade.

Prevenção

Ações conjuntas e alguns cuidados básico podem, a longo prazo, auxiliar na erradicação da brucelose dos rebanhos catarinenses.

  • É importante comprar apenas animais que tenham exame negativo para brucelose, ou de rebanhos lives da doença e com a Guia de Trânsito Animal – GTA.
  • Utilizar touros de monta que tenham exame negativo para brucelose.
  • Realizar a inseminação artificial somente com material de locais que garantam a segurança contra a doença.
  • Fazer testes periódicos no rebanho, para conhecer a saúde dos animais.
  • Lavar as mãos após manejar os animais.
  • Sempre usar luvar para mexer nos fetos abortados e placentas com infecção.
  • Queimar o feto abortado e a placenta, em seguida, desinfetar o local do aborto.
  • Sempre ferver o leite antes de beber.

 

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