Nesta terça-feira, 24, o Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de Blumenau promoveu “Treinamento em Sanidade Avícola com enfoque ao atendimento às suspeitas de Influenza Aviária e doença de Newcastle”. O evento contou com a participação de médicos veterinários do Serviço Veterinário Oficial – SVO (profissionais da Companhia e conveniados), de integrações e habilitados para emissão de Guia de Trânsito Animal – GTA.

Foto: Ari Schlagenhaufer

Também estiveram presentes um produtor da avicultura comercial, um representante da Associação Blumenauense dos Criadores e Mantenedores de Pássaros Silvestres – ABC Pássaros e Responsável Estadual pela Sanidade Avícola, Alexandra Reali Olmos.

Na parte da manhã, os médicos veterinários Ari Schlagenhaufer e Talita Elly Treml apresentaram os conceitos gerais sobre Influenza Aviária e Doença de Newcastle, que são doenças virais clinicamente indistinguíveis, podendo ser altamente letais às aves domésticas; procedimentos para atendimento às suspeitas diante de notificações; Plano de Contingência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle para o estado de Santa Catarina, que está previsto para implementação diante de confirmações de casos positivos para as doenças. O Plano  institui mecanismos para uma rápida identificação e erradicação de um foco, caso a doença seja introduzida no território catarinense.

Foto: Alexandra Reali Olmos

Já no período vespertino, os médicos veterinários do SVO revisaram  os procedimentos de necropsia e colheita de materiais diante de uma suspeita fundamentada para as doenças. A atividade foi realizada em uma granja avícola do município de Blumenau.

A Cidasc desenvolve ações direcionadas à prevenção de doenças em território catarinense, sendo

–  Atendimento ao Plano Nacional de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle e Prevenção de Influenza Aviária;

–  Vigilância passiva com o atendimento a todas as suspeitas de Influenza Aviária e Doença de Newcastle;

–  Vigilância ativa para Influenza Aviária e Doença de Newcastle, realizada no entorno dos pontos de pouso de aves migratórias, plantéis avícolas comerciais e de subsistência;

–  Controle de trânsito interno e controle de médicos veterinários habilitados à emissão de GTA;

–  Atualização contínua de cadastro de estabelecimento avícola; e

–  Capacitação do quadro técnico do SVO.

No Brasil, a Doença de Newcastle é considerada controlada e a Influenza Aviária é exótica (nunca registrada). A introdução do agente das doenças pode ocorrer por trânsito de passageiros; importação de animais e material genético; produtos biológicos; lixo de bordo de aviões e navios; correspondência postal, além da transmissão por aves migratórias.

Diante do risco que a ocorrência da Influenza Aviária notificável e a Doença de Newcastle representa à avicultura brasileira e considerando a importância econômica e social que a mesma tem para o país, um possível foco ameaçaria a produção de proteína animal, com embargo às exportações e consequências desastrosas à cadeia produtiva como um todo. Somente com um sistema de vigilância sensibilizado e organizado poder-se agir de maneira competente diante de um evento sanitário representado pelas doenças descritas.

Fonte: Ari Schlagenhaufer/ Departamento Regional da Cidasc de Blumenau

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