A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc foi convidada para palestrar sobre o uso de agrotóxicos em reunião de diagnóstico e planejamento comunitário promovida pela Epagri em parceira com a  Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Anater. A roda de conversa aconteceu na última quinta-feira, 11, na propriedade cedida pelo agricultor Sérgio de Castro, localizada na comunidade de Rio Branco, em Irineópolis.

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Canoinhas

A engenheira agrônoma e responsável pela Área de Agricultura do Departamento Regional da Cidasc de Canoinhas, Maritza Martins Mansani, foi convidada para realizar a reunião por Alex Caitan Skolaude e Jair Jung, que são os responsáveis pela execução das atividades previstas no Anater Tabaco, programa de diversificação de propriedades que produzem tabaco. Na oportunidade, abordou, mais profundamente, quatro tópicos do Art. 3° do decreto n° 1.332, de 16 de outubro de 2017, que se referem às competências, atribuídas pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca – SAR, à Cidasc, sendo elas:

→ Fiscalizar o transporte interno, o comércio e o armazenamento de agrotóxicos e afins de uso agrícola;

Fiscalizar a utilização de agrotóxicos e afins com vistas ao uso agrícola;

→ Fiscalizar a destinação final das embalagens vazias de agrotóxicos e afins de uso agrícola, seus resíduos e rejeitos;

→ Amostrar produtos de origem vegetal para avaliação dos níveis remanescentes de resíduos de agrotóxicos, seus componentes e afins.

A engenheira agrônoma também falou sobre as responsabilidades descritas no decreto que são destinadas aos usuários de agrotóxicos e afins de uso agrícola, entre elas estão:

→ Adquirir agrotóxicos e afins de uso agrícola de empresas registradas na Cidasc;

→ Adquirir agrotóxicos e afins de uso agrícola com a respectiva receita agronômica;

→ Aplicar agrotóxicos e afins de uso agrícola de acordo com a respectiva receita agronômica;

Para conferir o decreto na íntegra, clique aqui. 

“Essas reuniões são importantes pois alcançam maior número de agricultores e podem sanar dúvidas coletivas, também desmistificam boatos e mostram aos produtores que se a a regulamentação é seguida, não será preciso se preocupar com a fiscalização realizada pela Companhia. Os encontros, muitas vezes, acabam por ter uma atuação preventiva, pois leva informação aos produtores e evita que erros e, consequentemente, descumprimentos da lei, sejam cometidos”, ressalta Maritza.

A engenheira agrônoma ainda apresentou aos produtores rurais o Receituário Agronômico, que é a prescrição e orientação técnica para utilização de agrotóxico ou afins. O receituário deve ser realizado somente por profissionais das ciências agrárias (engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, técnico agrícola), pois serve como um instrumento de assistência técnica e indicação das melhores ferramentas disponíveis para manejo fitossanitário e a utilização correta dos agrotóxicos. Também ressaltou a importância do processo ser realizado de maneira correta, pois assim, contribui para que os riscos inerentes a uma aplicação sejam minimizados e que o objetivo principal do Receituário Agronômico seja atingido, ou seja, o controle fitossanitário por meio do uso correto de agrotóxicos.

Para saber mais sobre o Receituário Agronômico, clique aqui.

Para finalizar, Maritza exibiu dois vídeos explicativos que mostram os danos que o uso incorreto de agrotóxicos pode causar no meio ambiente, uma animação que retrata os efeitos da bioacumulação e biomagnificação e uma vídeo aula com o tema “Cadeia Alimentar: Bioacumulação”, com o intuito de informar sobre como acontece esse processo e como a contaminação da água atinge diretamente a todos os consumidores.

 

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