Arte: Ascom Cidasc / Foto: Fabio S. Thiesen

Colonos

Eram chamados de Colonos os trabalhadores rurais estrangeiros que vieram para o Brasil logo após o fim da escravidão, no fim do século XIX e início do século XX, para substituir os escravos nas lavouras, em especial as de café.

Eles trabalhavam em regime de colonato, ou seja, moravam em casas dentro da fazenda, trabalhavam nas lavouras e recebiam em troca uma parte da colheita ou então podiam cultivar para seu próprio sustento em certas partes de terra.

Eram trabalhadores livres e chegavam ao Brasil com o sonho de adquirir terras no país, sonho este impensável na Europa da época. Mas as condições de contrato eram regulamentadas por lei e sempre beneficiavam mais os fazendeiros, que os trabalhadores. Assim, os colonos jamais liquidavam suas dívidas e continuavam dependendo do fazendeiro. Mesmo assim, muitos colonos conquistaram sua independência e até se tornaram grandes fazendeiros no país.

Hoje, no Sul do país, onde a imigração foi mais forte, a palavra ainda é usada para os trabalhadores rurais que tiram da terra seu sustento e para os descendentes dos antigos colonos. Existem as tradicionais feiras dos colonos, onde são vendidas de frutas e verduras a doces e artesanato.

Origem do Dia do Colono

A data de 25 de Julho foi instituída como Dia do Colono em 1968, com a criação da Lei Federal 5.496 em 5 de Setembro daquele ano, porém a data já era conhecida fazia um bom tempo, pois desde 1924, quando estavam ocorrendo as comemorações do centenário da vinda dos alemães para o Rio Grande do Sul, a data foi reconhecida e usada para celebrar os colonos, principalmente os alemães.

A história dessa data se refere à chegada dos primeiros alemães, que em 18 de Julho de 1824, vieram para se instalar no Brasil, desceram em Porto Alegre, sendo recebidos muito bem pelos governantes da época. Logo após, em 25 de Julho, realizaram o que seria o primeiro culto evangélico do Estado, tornando a data como um marco para região, ampliando a cultura religiosa, antes regida apenas pelo Catolicismo e religiões indígenas.

Esse retrato histórico é uma pequena homenagem da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc para todos os colonos que trabalharam e trabalham para que a nossa agricultura e nossas terras continuem prosperando.

Fonte: Calendáriobr e Studio FM.

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