Arte: Ascom/Cidasc

Você já assistiu notícias de apreensão, recolhimento, destruição de alimentos? Fique sabendo que não é só produtos de origem animal que são apreendidos e destruídos, os produtos vegetais também são passíveis de contaminantes e a apreensão e destruição também acontece.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, através da Divisão de Classificação de Produtos de Origem Vegetal realiza, ações em classificação vegetal para eliminar ou diminuir índices que levam à desclassificação dos vegetais. 

De acordo com o classificador da Cidasc, Ezequiel Pelentir, os produtos que recebem o nome de “desclassificados” são assim denominados por conter  um ou vários motivos. “Esses produtos após passarem por um rigoroso processo de avaliação, são desclassificados por estarem contaminados por resíduos de agrotóxicos acima dos limites permitidos, contaminados por produtos não permitidos, micotoxinas acima da tolerância (micotoxinas veneno produzido por fungos), defeitos além do estabelecido nos padrões oficiais, mau estado de conservação, presença de insetos vivos e outras matérias estranhas e impurezas”, alerta Pelentir.

A classificação dos produtos vegetais se comporta geralmente em uma escala de no máximo cinco tipos, sendo melhores os de numeração mais baixa. Assim, “Tipo 1” é superior ao “Tipo 2”. Este é superior ao “Tipo 3”, as frutas são classificadas em Categorias: Extra, Cat 1, Cat 2. Uma qualidade ainda inferior é chamada de “Fora de Tipo” (“Abaixo do Padrão” em regulamentos mais antigos), que, mesmo não sendo de boa aceitação para a comercialização, pela aparência, tamanho, cor etc, não quer dizer que seja estragado ou que não possua as condições organolépticas preservadas. 

Foto: Ascom/Cidasc

O trabalho conjunto entre Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas na fiscalização nos receituários agronômicos, nas aplicações e nos resíduos de agrotóxicos nos produtos e a Classificação Vegetal na identificação de defeitos, índice de micotoxinas e resíduos com análises laboratoriais, geram resultados positivos para manutenção da qualidade, sanidade dos alimentos e a preservação da saúde dos consumidores. A atuação dos técnicos coibi que estes produtos sejam disponibilizados para venda, dando destino correto antes que eles sejam comercializados. 

Ezequiel Pelentir esclarece que quando os produtores utilizam produtos químicos em dosagens maior que a recomendada,  produtos não recomendados para a cultura, não respeitam as carências, não seguem as normas de classificação, estão aumentando os seus custos de produção, além de poderem ser multados na fiscalização. As ações da Cidasc em classificação e fiscalização impactam diretamente na saúde dos consumidores. Produtos não classificados podem estar contaminados, podendo causar prejuízos a saúde de quem consome e ao bolso do consumidor que acaba adquirindo produtos que são impróprios para o consumo humano.

A Cidasc alerta para que o consumidor compre somente produtos de origem vegetal classificados, é a garantia que  produto passou por um rigoroso controle de qualidade.

Fonte: Ezequiel Pelentir – Classificador – Departamento Regional de Campos Novos

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