Fonte: Departamento Regional de Lages

Uma equipe de médicos veterinários e engenheiros agrônomos do Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de Lages promoveu, na última sexta-feira, 20 de novembro, ações de controle de trânsito agropecuário, nos municípios de Ponte Alta e Correia Pinto, para averiguar o transporte de animais, vegetais e seus produtos e subprodutos.

Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal foram fiscalizados 90 veículos em Ponte Alta e 40 veículos em Correia Pinto, dos quais geraram dois autos de infração emitidos para sementes e mudas e um auto de apreensão para agrotóxicos.

Fonte: Departamento Regional de Lages

Segundo o médico veterinário Bernard Borchardt, coordenador de Defesa Sanitária Animal da Cidasc de Lages, essas ações são realizadas para dar segurança ao setor produtivo de Santa Catarina, orientar os produtores e transportadores a produzir e transportar de acordo com as normas federais e estaduais. “Nas abordagens foram averiguadas as documentações necessárias exigidas para cada tipo de produto ou espécie animal. O objetivo dessas ações no trânsito é garantir a sanidade e a qualidade dos produtos, orientando motoristas e produtores rurais quanto à sua adequação às exigências das legislações em vigor, e da importância de sempre portar a documentação sanitária da carga transportada”, disse Bernard.

Bernard alerta para a documentação sanitária exigida para o trânsito de animais e seus produtos. “Todo trânsito animal deve ser acompanhado pela Guia de Trânsito Animal – GTA e Nota Fiscal de Produtor, o condutor do veículo deve se atentar ainda para o transporte de qualquer produto de origem animal (carne, leite, ovos, pescados e mel), eles devem ter procedência, inspeção sanitária e carro com refrigeração quando o tipo de produto exigir.”

O engenheiro agrônomo Vinícius Morales Porto, responsável regional pela Área de Agricultura, participou da ação e destaca que essas ações asseguram o status sanitário de Santa Catarina também na área vegetal. “Desde 2010, Santa Catarina é declarada como livre de Moko da bananeira, que é doença de bananeiras e helicônias, assim como da Cydia pomonella, que pode causar prejuízos nas culturas da maçã, pera, pêssego e ameixa. É importante que motoristas e produtores saibam que essas e outras pragas são transportadas através de frutos, mudas e partes de plantas”, alerta o engenheiro agrônomo.

De acordo com a legislação catarinense, determinados vegetais são condicionados a ingressar em Santa Catarina, acompanhados de Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), documento que declara que aqueles frutos não apresentam determinadas pragas que estão sob controle oficial e que podem causar prejuízos aos cultivos locais. Dentre essas pragas, estão aquelas vinculadas aos seguintes frutos: banana, laranja, uva e diversas outras espécies frutíferas nativas da região norte do país.

Vinícius lembra que o transporte de agrotóxicos em veículos de transporte coletivo é irregular, bem como junto a produtos destinados à alimentação humana ou animal e que em caso de fiscalização o portador será responsabilizado.

Participaram da ação, além do médico veterinário Bernard Borchardt e do engenheiro agrônomo Vinícius Morales Porto, a médica veterinária Cláudia Regina Appio Duarte, a estagiária Luana Bastos e os engenheiros agrônomos Paulo Tarcísio Domatos de Borba e Roberta Duarte Ávila Vieira.

Como o catarinense pode contribuir com o trabalho da Cidasc

Os catarinenses que verificarem o trânsito irregular de animais e produtos agropecuários, inconformidades na produção de produtos de origem animal, criação e abate clandestino e, fraudes, devem sempre comunicar à Cidasc ou denunciar no telefone da Ouvidoria do Estado (0800-644 8500) ou no site www.ouvidoria.sc.gov.br/.

Fonte: Departamento Regional de Lages

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