A reportagem da Tribuna da Fronteira, publicada em 8 de agosto, trouxe orientações sobre a prevenção da raiva na zona rural. O texto, que reproduzimos abaixo, explica como identificar sinais de mordedura e espoliação nos animais, que são indicativo da presença de morcegos. Também ressalta a importância da vacinação e de contatar a Cidasc para informar a existência de possível abrigo de morcegos ou de animais com sintomas de raiva.
Saiba como está a situação da raiva animal na região de Mafra
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) divulgou recentemente uma material falando sobre a raiva, doença fatal causada por um vírus que acomete todos os mamíferos, inclusive o ser humano.
De acordo com o órgão, na região do Planalto Norte Catarinense há muitos anos não há relatos oficiais da doença e nem a presença do vírus nos animais.
“Rotineiramente são encaminhadas amostras de animais suspeitos para exame laboratorial, que não têm apresentado a presença do agente viral. Mesmo não tendo a presença do vírus, a Cidasc recomenda sempre a vacinação do rebanho contra a raiva, pois é uma vacina de baixo custo e que garante a imunização permanente dos animais vacinados, e pela situação da doença em nosso estado, que apresenta focos em locais próximos, como a região do Vale do Itajaí e Grande Florianópolis”, destaca.
O que é a Raiva?
A seguir, veja a definição da raiva feita pela Cidasc:
“A raiva é uma doença fatal causada por um vírus, e que acomete todos os mamíferos, inclusive o ser humano. É transmitida por animais domésticos, animais de produção e animais silvestres infectados. Na zona rural, o principal transmissor é o morcego hematófago infectado da espécie Desmodus rotundus e na zona urbana, o cão e o gato infectados; que transmitem o vírus, geralmente, pela mordida.
A raiva ataca o Sistema Nervoso Central (cérebro) causando mudança de comportamento, paralisia e às vezes, agressividade. É transmitida pela saliva do animal doente, por isso, não devemos colocar a mão na boca de animais com sintomas de raiva (dificuldades de locomoção, salivação intensa ou paralisia).
Importante frisar que qualquer morcego infectado, de forma acidental, pode transmitir a raiva. Por isso, jamais devemos colocar a mão em um morcego, mesmo que ele esteja imóvel, pois ele pode se defender e morder ao ser tocado. Em caso de acidente, devemos procurar um hospital imediatamente, para solicitar o tratamento adequado.
Como controlar a raiva?
O produtor deve vacinar o seu rebanho contra a raiva, principalmente, se os seus animais apresentarem sinais de mordedura por morcegos. Além disso, ele deve relatar estas mordidas ao Escritório da Cidasc do seu município.
Sempre avisar ao escritório da Cidasc mais próximo, quando os animais apresentarem dificuldades para caminhar, se alimentar ou estiverem agressivos. Também devem ser comunicados os locais de possíveis abrigos de morcegos hematófagos (“vampiros”), como: cavernas, grutas, ocos de árvores, túneis, bueiros, poços, casas e construções abandonadas.
Escritórios para contato
- MAFRA: Rua: Felipe Schimidt, 423. E-mail: escritoriomafra@cidasc.sc.gov.br – Fone/Fax: (47)3647.0198
- CAMPO ALEGRE: Rua:Ernesto Antonio Scheidi, 1343 – Secretaria Municipal do Desenvolvimento – Bairro Belo Horizonte. E-mail: campoalegre@cidasc.sc.gov.br – Fone/Fax: (47)3647.0485
- SÃO BENTO DO SUL: Rua: Marechal Deodoro , 272. E-mail: saobento@cidasc.sc.gov.br – Fone/Fax: (47)3647.0220
- RIO NEGRINHO: Rua José Maria Cardoso da Veiga, 400. E-mail: rionegrinho@cidasc.sc.gov.br – Fone/Fax: (47)3647.0483
- ITAIÓPOLIS: Rua: Rua Miguel Ozorio Ebhzinger, sn- Centro. E-mail: itaiopolis@cidasc.sc.gov.br – Fone/Fax: (47)3647.0478
- PAPANDUVA: Rua Simeão Alves de Almeida, 411 – Centro. E-mail: papanduva@cidasc.sc.gov.br – Fone/Fax: (47)3647.0477
- MONTE CASTELO: Rua Bento Gonçalves. E-mail: montecastelo@cidasc.sc.gov.br – Fone/Fax: (47)3647.047