Há 15 anos Santa Catarina é zona livre de febre aftosa sem vacinação, status que outros (quatro) estados brasileiros e alguns municípios de outros 2 estados só obtiveram no ano passado, entre eles os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul. Com isto, algumas regras para trânsito de animais foram modificadas.
Participação em eventos agropecuários:
Os bovinos e bubalinos oriundos de Santa Catarina e que vão a eventos em localidades que têm o mesmo status sanitário (zona livre de febre aftosa sem vacinação) precisam apresentar a Guia de Trânsito Animal (GTA) e exames negativos para brucelose e tuberculose. Só estão livres da exigência do exame animais de propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose.
No caso dos equídeos, permanece a exigência da GTA e devem ser apresentados testes negativos para mormo e anemia infecciosa equina (AIE). O produtor também precisa ter atestado de vacinação contra influenza equina, com validade que abranja todo o período do evento.
Para outros tipos de animais suscetíveis à febre aftosa, é preciso a GTA e atestados de sanidade conforme a espécie.
Retorno de eventos agropecuários em outra zona livre de febre aftosa sem vacinação:
Bovídeos oriundos de propriedade em Santa Catarina e que retornam para o Estado precisam estar com o brinco de identificação e apresentar a GTA e os exames que foram solicitados na viagem de ida. Além disso, o produtor deve preencher um formulário específico fornecido pela Cidasc no link l1nq.com/EcOHp e ingressar com os animais por um posto de fiscalização com permissão de ingresso. A carga deve ser lacrada na origem.
Para os equinos que retornam à propriedade em Santa Catarina, são aplicadas no retorno as mesmas exigências da viagem de ida.
Para outras espécies de animais suscetíveis à febre aftosa (que não sejam bovinos e bubalinos), é exigida a GTA e o ingresso por posto de fiscalização com permissão de ingresso.
Animais comprados em outros estados:
Animais suscetíveis à febre aftosa, adquiridos em eventos agropecuários em zona livre de febre aftosa sem vacinação, precisam ser transportados com Guia de Trânsito Animal (GTA) e entrar em Santa Catarina por um posto de fiscalização com permissão de ingresso.
Se forem bovinos ou bubalinos precisam ainda ter identificação individual oficial (como o SISBOV); ser transportados em carga lacrada pelo Serviço Veterinário Oficial no estado de origem; estar acompanhados de documento que comprove o registro de nascimento, de testes válidos com resultado negativo para brucelose e tuberculose e do formulário disponibilizado pela Cidasc em l1nq.com/EcOHp. Os animais não podem já ter sido vacinados contra febre aftosa desde o seu nascimento. (Santa Catarina permite somente a entrada de animais jamais vacinados contra febre aftosa).
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Denise De Rocchi
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