Foto: Ascom/Cidasc.

Nesta segunda-feira (29/05), a presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, apresentou de forma on-line um panorama atual da situação no estado de Santa Catarina, quanto à Influenza Aviária e orientou sobre as ações de prevenção, para o Colegiado de Secretários Municipais de Agricultura, Pecuária e Pesca (Cosapesc). O Cosapesc é um órgão de integração e assessoramento aos municípios em assuntos da agricultura, pecuária, aquicultura e pesca, abastecimento e agroindústria, vinculado à Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (Fecam).

Foto: Ascom/Cidasc.

Santa Catarina é o 2º maior produtor e exportador de carne de frango do país, com 6.633 propriedades registradas. Destacou haver alguns casos em aves silvestres e de subsistência, não afetando a exportação. Inclusive, o Paraguai, Brasil, Nova Zelândia e Austrália são os únicos países no mundo que não apresentaram casos de Influenza Aviária comercial. Também apresentou o fluxo migratório de aves que vêm da América do Norte em direção ao sul, trazendo a doença às aves. 

Foto: Ascom/Cidasc.

Para prevenção da doença, a presidente destacou os seguintes cuidados aos produtores:

– Não deixar aves soltas no pasto, blindando os aviários de qualquer contato com o animais de fora;
– Cuidado com caixas de água (cobrir e atenção na cloração);
– Proteger as sobras de ração;
– Não receber pessoas de fora;
– Reforçar os protocolos de higiene, como lavar as mãos e trocar as roupas e calçados após entrar no aviário;
– Acionar a Cidasc, quando identificar animais doentes ou mortos – de nenhum modo manusear os animais.

Além disso, enfatizou que diversas dicas são colocadas nas redes sociais da Cidasc e Secretaria de Estado da Agricultura (SAR), pedindo que os gestores e produtores sigam-nas. 

É importante salientar que não há vacina eficaz contra a Influenza Aviária, mas a doença não é transmitida pelo consumo da carne ou ovos, apenas pelo contato com o animal doente. 

Embora tenhamos que estar em total alerta, pois o impacto econômico seria catastrófico caso a doença se proliferasse no estado, não há motivo para pânico. 

“As medidas de biosseguridade é o que está salvando Santa Catarina”, conforme a presidente Celles, e devemos continuar cuidando das propriedades rurais. 

O Cosapesc sugere que os Colegiados Regionais de Agricultura reúnam-se para discutir ações regionais de prevenção e a Cidasc, desde já, colocou-se à disposição para participar e orientar os produtores.

Mais informações à imprensa:
Alessandra Carvalho
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