Entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, o município argentino de Marcos Juárez, na província de Córdoba, sediou o exercício simulado para doenças suínas. A atividade foi organizada pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), pelo Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), pelo Ministério de Agricultura e Pecuária da província de Córdoba, pelo poder municipal e pelo setor produtivo.
O diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo, e o médico veterinário César Augusto Barbosa de Macedo acompanharam o exercício destinado a preparar o serviço veterinário do país vizinho para o enfrentamento de emergências sanitárias, caso ocorram. Os dois profissionais da Cidasc, por terem atuado em foco de peste suína clássica, no nordeste brasileiro, há cinco anos, além da experiência adquirida na organização de um simulado em Presidente Getúlio, no ano passado, representaram o Brasil, a convite do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), juntamente com a AFFA Alessandra de Lacerda Alves, da Superintendência de Santa Catarina. O convite foi motivado pelo trabalho de destaque da Cidasc no Brasil em sanidade suídea.
A simulação argentina de um foco de peste suína africana (PSA) treinou controles de acesso, monitoramento de veículos e investigações epidemiológicas em granjas de suínos. A PSA é uma doença que não era registrada nas Américas há décadas e que em 2021 teve casos confirmados na região do Caribe, o que motivou reforço nas medidas de prevenção em diversos países que têm na suinocultura um papel de destaque, como no caso do Brasil.
A diretora nacional de Sanidade Animal do Senasa, Ximena Melón, ressaltou a importância do treinamento envolvendo setor público e privado argentinos. “Os serviços veterinários não são só os órgãos oficiais, mas todos os que trabalham na produção, na sanidade e na exportação”, disse a diretora.
Para o diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo, o evento foi uma oportunidade de compartilhar experiências: “ Nos sentimos honrados por Santa Catarina, por meio da Cidasc, representar o Brasil neste evento. Foi de grande valia nossa participação no simulado, pois além da troca de experiências com os colegas argentinos, foi possível levantarmos pontos em comum de dificuldade, como por exemplo a continuidade da cadeia produtiva, pelos impedimentos que a presença de uma enfermidade como a PSA traria para a região e o país afetado. Além disso, ressaltamos a importância na prevenção da entrada da PSA em Santa Catarina, seguindo com os trabalhos de vigilância ativa e passiva que a Cidasc desempenha diariamente nos plantéis catarinenses, com o apoio irrestrito do Estado e do setor privado”, afirmou o diretor.
Há um ano, a Cidasc realizou um exercício simulado de emergência zoossanitária em Presidente Getúlio, simulando também um foco de PSA. Participaram médicos veterinários dos setores público e privado de Santa Catarina, de outros estados e também de países como Chile e Argentina, que experienciaram todos os procedimentos previstos no plano de contingência em caso de suspeita de peste suína africana. A atividade foi promovida pela Cidasc e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio de diversas instituições como Icasa, Sindicarne, Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio, Polícias Militar e Civil e Defesa Civil de Santa Catarina.
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