A Escola Básica Humberto de Alencar Castelo Branco atende a comunidade rural de Linha Planaltina, em Caibi. Como uma das parceiras do projeto Sanitarista Junior, da Cidasc, desenvolve atividades educativas relacionadas à defesa agropecuária com seus alunos.
Uma destas ações ocorreu esta semana. O engenheiro agrônomo da Cidasc, Günther Halmann, ensinou às crianças sobre defesa sanitária vegetal, sementes e uso de agrotóxicos. Na parte de defesa vegetal, o projeto mostra aos alunos o possível impacto de pragas para a agricultura e destaca duas que, com o trabalho da Cidasc, já foram erradicadas em Santa Catarina: o Moko da Bananeira e a Cydia pomonella.
Através de atividades lúdicas, é apresentada também a forma correta de utilizar agrotóxicos e é feita uma demonstração do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que é obrigatória para fazer a aplicação destes insumos. “O objetivo é que o aluno, que é uma criança, leve este conhecimento para casa e cobre dos pais, produtores rurais, para que façam o uso correto”, explica Halmann.
O Sanitarista Junior é um projeto desenvolvido desde 2015 e que desde então já beneficiou mais de 16 mil estudantes catarinenses. Este projeto de educação sanitária se propõe a formar cidadãos mais conscientes do papel que a agropecuária tem para o Estado e capazes de compreender como as medidas sanitárias são essenciais para proteger esta produção, o meio ambiente e a saúde da população.
As escolas interessadas em aderir ao projeto, podem manifestar interesse escrevendo para fabranco@cidasc.sc.gov.br .
Uso racional de agrotóxicos
A aquisição de agrotóxicos deve ser feita em estabelecimento registrado mediante a apresentação de receituário agronômico, documento emitido por profissional habilitado que indica quais produtos devem ser usados, em que quantidades e de que forma. Em Santa Catarina, é a Cidasc quem faz o controle da venda e utilização destes insumos.
A elaboração de um receituário agronômico por profissional habilitado contribui para o sucesso do produtor. Ao fazer um diagnóstico das condições da propriedade, o profissional pode indicar os insumos mais adequados e a quantidade necessária para aplicação, o que evita desperdício e aumenta as chances de obter uma boa colheita. Os produtos devem ser prescritos respeitando também a legislação e o uso indicado de cada produto em seu registro.
A forma de aplicação e o uso de equipamentos de proteção individual são importantes para preservar a saúde de quem aplica os insumos e também o meio ambiente. Após a utilização, as embalagens devem ser descartadas de forma correta, com a tríplice lavagem e entrega em postos de coleta autorizados. Embalagens de agrotóxicos não devem ser deixadas no campo, nem misturadas ao lixo comum.
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Denise De Rocchi
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