Na quarta-feira, 13 de dezembro, o Comitê Municipal de Sanidade Animal de Lindóia do Sul foi reativado. Este é um órgão com participação de entes públicos e setor produtivo, destinado à promoção da saúde dos animais de produção, beneficiando a pecuária e preservando também a saúde pública. O Comusa de Lindóia do Sul compartilha a estrutura do Comitê Municipal de Desenvolvimento Rural do município, que já estava em atividade.
A primeira reunião foi acompanhada pela médica veterinária da Cidasc Franciele Gado e pela médica veterinária do Icasa Carolina Nicoletti Silva, com a presença de muitos produtores rurais. Um dos aspectos abordados foi a Portaria SAR n° 44, que trata da rastreabilidade do leite e o controle da brucelose e tuberculose em propriedades leiteiras. Uma das medidas sanitárias obrigatórias é a testagem dos rebanhos para estas duas zoonoses.
Os produtores foram atualizados sobre a situação da influenza aviária no Estado. Santa Catarina segue livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) nos aviários comerciais, com forte trabalho de educação sanitária e vigilância. Focos do vírus foram registrados em aves silvestres e por isso as medidas preventivas precisam ser mantidas, principalmente medidas de biosseguridade nas propriedades rurais.
Outro tema abordado foram as irregularidades em brincos de identificação individual, obrigatórios em todos os bovinos e bubalinos em Santa Catarina. Os bezerros devem ser brincados antes dos seis meses de vida e só podem ser movimentados da propriedade de nascimento quando já tiverem o brinco de identificação. Este controle é essencial para manter o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Nas reuniões do comitê municipal, os produtores também têm voz. Na reunião desta quarta-feira, houve a comunicação de um produtor sobre o caso de espoliação (mordedura) por morcegos em animais da sua propriedade. No momento, as profissionais presentes puderam orientar os pecuaristas sobre o tema, lembrando a importância de manter em dia a vacinação dos rebanhos contra a raiva.
A Comusa deverá se reunir obrigatoriamente, no mínimo, uma vez ao ano. Além da reunião anual obrigatória, poderão ser exigidas outras reuniões, cujo número será fornecido em planilha de metas, ou em caráter de urgência por necessidade de alguma Coordenação Estadual do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal (DEDSA) ou mesmo determinada pela Cidasc em situações de alerta e emergências sanitárias na área agropecuária.
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