Foto: Departamento Regional de Chapecó/Cidasc

O colegiado de secretários municipais de agricultura da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), esteve reunido no dia 12 de junho em Chapecó. Entre as pautas, a operação de uma nova empresa de compostagem de animais de produção mortos foi a que dominou o debate.

Uma das empresas que prestava este serviço, localizada em Seara, encerrou suas atividades por questões econômicas. A nova prestadora está localizada em São João do Oeste e pretende atender a região Oeste catarinense. 

A atividade tem amparo da Cidasc, que concedeu o credenciamento para esta empresa e para os veículos que ela utilizará para a recolha dos animais mortos nas propriedades rurais, sendo que está apta a entrar em operação. 

“É um trabalho interessante e que evita o enterrio destes animais na propriedade rural, que muitas vezes não conta com local adequado para fazer a inumação (enterro) destas carcaças. Será uma solução ambientalmente correta e sustentável, além de atender às condições sanitárias de biossegurança e instruções normativas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)”, pontua o gestor do Departamento Regional de Chapecó, Ivan Ulsenheimer. 

A compostagem é a destinação correta para as carcaças bovinas, com a remoção prévia do material de risco específico (MRE) para encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como mal da vaca louca. É obrigatória a remoção das tonsilas e íleo distal, olhos, encéfalo e medula espinhal dos bovinos e bubalinos antes da compostagem destas carcaças, incinerando-os de modo a evitar a contaminação de rebanhos por esta enfermidade. 

A regulamentação do recolhimento, transporte, processamento e destinação de animais mortos e resíduos da produção pecuária foi estabelecida na Instrução Normativa nº 48/2019, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Entre as determinações, está a de que o veículo usado para o recolhimento das carcaças e resíduos seja identificado, com vedação adequada para evitar o derramamento de líquidos e seja de uso exclusivo para esta atividade. 

Se houver suspeita de que o animal morreu em decorrência de uma doença de notificação obrigatória, o produtor deve comunicar primeiro o Serviço Veterinário Oficial (SVO), que em Santa Catarina é a Cidasc. Somente após esta verificação pelo médico veterinário da Cidasc, pode ser autorizado o encaminhamento da carcaça para compostagem. 

Outro procedimento que foi estabelecido para fins sanitários é o registro de informações como propriedade de origem, data, causa da morte e quantidade de animais recolhidos pelo serviço de compostagem. Este tipo de rastreabilidade confere robustez aos trabalhos de vigilância epidemiológica desenvolvidos pela Cidasc. 

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