Exemplo do modelo aplicado em Santa Catarina: isolamento com cercas, controle rigoroso de entrada de veículos e pessoas, garantindo segurança e organização. Foto: Unidade
Veterinária Local (UVL) de Ibirama

Atuar na prevenção de importantes doenças que levam a sérias consequências socioeconômicas, que podem alterar o cenário de comércio internacional de carnes e o próprio abastecimento interno, é um constante desafio para a defesa agropecuária. Doenças virais como a febre aftosa, peste suína africana (PSA) e a peste suína clássica (PSC), são exemplos de doenças de grande impacto ao setor produtivo, que fazem parte de programas oficiais de saúde animal, coordenados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e executados pelos Estados.

Buscando a prevenção e a detecção precoce das doenças mencionadas acima, uma importante atividade da defesa sanitária animal é executada pelos médicos-veterinários da Cidasc, que é a vigilância  em aterros sanitários no estado. Esta atividade é realizada duas vezes ao ano em todo território catarinense e tem por objetivo verificar se há presença de animais de produção se alimentando dos resíduos depositados nestes locais ou se está ocorrendo a retirada de restos de alimentos para tratar animais. Verificar as condições destes aterros com relação a presença de cercas de isolamento que impeçam a entrada de animais, bem como se há um controle da entrada de pessoas e veículos no local, são pontos que também devem ser avaliados. Realizar educação sanitária com o gestor da unidade de tratamento dos resíduos e funcionários pode ajudar no desenvolvimento do comprometimento das medidas de prevenção em saúde animal.

A criação de animais em lixões ou a alimentação de suínos com resíduos contendo proteína animal são práticas de alto risco sanitário e ambiental. Elas podem favorecer a disseminação de doenças graves, comprometendo não apenas a saúde dos rebanhos, mas também a economia agropecuária do Estado. A presença de suínos e outros animais nesses locais representa uma ameaça à biossegurança, tornando essencial o controle rigoroso dessas situações.

O embasamento legal para a execução desta vigilância estão nas Instruções Normativas IN 06 (09/03/2004), IN 27 (20/04/2004) e IN 48 (14/07/2020)do Ministério da Agricultura e Pecuária e, na Portaria 02 (18/01/2022) da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária.

O que não permitimos em SC:

🚫 A criação de animais em lixões ou aterros sanitários.
🚫 O acesso de animais de produção a resíduos sólidos urbanos.
🚫 A alimentação de suínos com restos de alimentos contendo proteína animal.
🚫 O descumprimento das normas de biossegurança e vigilância sanitária.

A Cidasc segue monitorando e fiscalizando para garantir a sanidade dos rebanhos e a segurança agropecuária de Santa Catarina.

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