
Diversas entidades participaram da reunião para discutir a proposta de Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Queijinho Branco, realizada na quinta-feira, 3 de abril, na sede do Departamento Regional de Blumenau da Cidasc. A iniciativa faz parte do projeto Valorização, Qualificação e Caracterização Físico-Química e Microbiológica do Queijinho Branco Desenvolvido por Produtores de Origem Alemã da Região do Vale Europeu (Santa Catarina). Os recursos financeiros foram disponibilizados pela SAR (Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina) e destinados à Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesc).
O projeto elaborado pela Universidade Regional de Blumenau (Furb), em parceria com a Epagri e a Cidasc foi selecionado via edital. Foram dois anos de pesquisa, que resultaram na proposta apresentada na reunião para produtores e representantes das entidades envolvidas.
Um Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) estabelece parâmetros para que um produto possa ser classificado.Ele orienta as agroindústrias quanto a ingredientes e aditivos permitidos e percentuais mínimos e máximos de componentes (como teor de umidade e gordura, por exemplo) para que o alimento se enquadre em uma determinada categoria.

Na reunião de apresentação da proposta de regulamento para o queijinho branco, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) foi representada pela médica-veterinária Deyse Carpes Gomes e o Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Cidasc (Deinp), pela médica-veterinária Beatriz da Silva Frasão, que é a Coordenadora Estadual de Inspeção de Leite e Derivados.
A professora da Furb Carolina Krebs de Souza, a técnica de laboratório da Furb Marian Natalie Meisen e Nelita Fabiana Moratelli, da Epagri, apresentaram os resultados do projeto. A proposta do RTIQ do queijinho branco foi apresentada pela Cidasc pela médica veterinária Esthér Elisa Wachholz, coordenadora do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) do Departamento Regional de Blumenau, após avaliação técnica no Deinp e SAR.
Estiveram presentes nesta reunião técnicos da Epagri e Cidasc envolvidos no projeto, gestores municipais, produtores rurais (a maioria de propriedades familiares, como é característico na região), responsáveis técnicos de queijarias e fiscais de inspeção animal dos municípios abrangidos pelas associações de municípios do Vale Europeu (AMVE), do Alto Vale do Itajaí (AMAVI) e Foz do Rio Itajaí (AMFRI).
A pesquisa que embasou a proposta foi realizada na região do Médio Vale do Itajaí, na qual a produção do queijinho branco é uma atividade tradicional. Foram realizados testes em amostras de água, de leite e do produto final, neste último para identificar os parâmetros de identidade desta variedade de queijo.
O regulamento em discussão possibilita o uso do leite cru para a produção, desde que a matéria prima seja de rebanho livre de brucelose e tuberculose e que sejam observadas as demais boas práticas agropecuárias.
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