Foto: Luiz Evangelista/ND

A Fatma (Fundação do Meio Ambiente) descartou a possibilidade que a mancha da baía Norte, em Florianópolis, seja óleo depois que um sobrevoo de helicóptero foi feito no local. A principal suspeita é que a coloração seja devido à proliferação de algas.

Funcionários da fundação fizeram análises na área durante toda a manhã desta quinta-feira, mas um parecer preliminar será dado apenas no período da tarde.

Baía Sul

Na praia da Tapera, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) realizou na quarta-feira um sobrevoo que detectou uma mancha de 3,3 mil hectares na região, que vai da Tapera até o Ribeirão da Ilha.

Ainda não há informações sobre as causas da coloração. Equipes do Instituto estão no local nesta quinta-feira coletando amostras do material para identificar possíveis substâncias na água. Não há previsão para que o laudo oficial seja divulgado.

Ponta das Canas

Já na Praia de Pontas das Canas, no norte da Ilha, a  CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) analisou as manchas que surgiram na água. Trata-se de uma alga inofensiva chamada Trithodesmiun, que normalmente é encontrada no oceano. A suspeita é que as correntes marítimas a tenham trazido para a costa.

Segundo o relatório, esse fenômeno é natural e importante para a cadeia alimentar do oceano. A última ocorrência deste tipo foi há 15 anos.

Apesar de não haver riscos, a orientação é para que as pessoas não toquem em algas da praia por precaução. Nesta quinta-feira, as manchas já haviam sumido.

Com informações das repórteres Letícia Mathias e Edinara Kley

Fonte: ND Online