Foto: ASCOM/CIDASC

Com as exigências técnicas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, através da CIDASC, às pequenas e médias plantas frigoríficas de Santa Catarina, para a adesão ao sistema Sisbi/ Suasa, o Instituto Nacional da Carne Suína, INCS, vem buscando algumas parcerias para contribuir neste momento de adequações dos abatedouros, quando for necessário.

Com o Sebrae foi acertada a consultoria técnica apontando melhorias tanto na estrutura quanto em máquinas e necessidades dentro de cada planta. “Como a grande maioria precisa fazer investimentos, estes estão sendo buscados junto às agências financiadoras, com alto juros e devolução em curto prazo, aumentando o endividamento e ficando sem capital de giro”, diz o presidente do INCS, Wolmir de Souza. Diante desta realidade e das exigências que estão sendo cobradas, além da representatividade econômica e social da classe,  o INCS, juntamente com a Fiesc, através do vice presidente da Regional Alto Uruguai, Álvaro de Mendonça, encaminharam ofício ao presidente do Banco Regional de Desenvolvimento Econômico, BRDE, Neuto de Conto, solicitando mecanismos ou linhas de crédito de investimentos e custeio para subsidiar as adequações, “neste momento de crescimento e fortalecimento das plantas frigorificas”.

Em reunião realizada na sede da Fiesc em Concórdia, foi entregue uma cópia do oficio também para o Gerente Regional do BRDE, Paulo Cesar Antoniollo, na presença do consultor autônomo e parceiro do INCS, Lyndon Groth; Alvaro Mendonça da Fiesc e Wolmir de Souza presidente do INCS.

De acordo com o vice-presidente da Cidasc, Valmor Fiametti, o Sisbi é uma oportunidade de ampliação da comercialização para as indústrias que fabricam produtos de origem animal em Santa Catarina, “trazendo melhoria na qualidade dos produtos em virtude do aumento da competitividade e igualmente, nota-se a agregação de valor ao produto catarinense”, diz. Fiametti descreve que o sistema impõem altos padrões de segurança sanitária e de qualidade dos produtos de origem animal, dando garantia aos consumidores. “Hoje a adesão ao Sisbi pela agroindústria é uma oportunidade, amanhã será uma exigência do mercado”, finaliza.

Fonte:  INCS