A CIDASC, como órgão do Estado responsável pela Defesa Sanitária Animal, precisa estar preparada para atuar no combate de doenças consideradas erradicadas no Estado, incluindo Peste Suína Clássica (PSC). Por este motivo, durante os dias 13 a 17 de outubro, médicos veterinários da Companhia participaram de uma capacitação para atendimento em situação emergencial de Sanidade Agropecuária, enfatizando medidas que deverão ser adotados no caso de uma possível ocorrência de PSC no Estado.
O evento, meta do convênio com o Ministério da Agricultura, realizado na Administração regional de Rio do Sul, foi ministrado e coordenado pela Drª Masaio Mizuno Ishizuka (Membro do Comitê Científico Internacional de A Hora Veterinária, Professora Doutora, Titular Emérita de Epidemiologia de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia/FMVZ da USP- Universidade de São Paulo/ SP).
Durante o simulado, todos os participantes tiveram também a oportunidade de assistir a uma palestra ministrada pela pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves, Doutora Virgínia Santiago Silva. Na ocasião, os veterinários conheceram as principais estratégias que deverão ser adotadas para realização do combate de PSC, caso seja detectado uma suspeita ou foco desta doença em suídeos asselvajados (javalis).
Além de práticas de gabinete, atividades simulando a necessidade de atendimento a uma possível notificação/suspeita de PSC em propriedades criadoras de suínos foram executadas. Nestas atividades de campo, os veterinários puderam praticar desde o preparo dos materiais necessários para realização do atendimento a propriedade, assim como praticar a anamnese que deve ser realizada no caso sob investigação, bem como a colheita, preparo e envio de material para análise laboratorial.
De acordo com Jader Nones, coordenador do Programa de Sanidade Suídea, o simulado propiciou a capacitação de mais de 30 médicos veterinários, os quais estão vinculados ao quadro de funcionários da CIDASC, ICASA, Ministério da Agricultura e da iniciativa privada.
A manutenção e a constante formação de todo esse capital humano é fundamental para assegurar o atual status sanitário (zona livre) ou o reestabelecimento deste status, no caso de uma possível ocorrência de PSC em Santa Catarina.
Fonte: Jader Nones/CIDASC