O controle da praga Helicoverpa armigera é considerado “relativamente eficiente” na região do extremo sul brasileiro, de acordo com estudo do Laboratório de Manejo de Pragas da UFSM (LabMIP-UFSM) em colaboração com a Dupont do Brasil. As armadilhas de feromônio posicionadas em 35 cidades do Rio Grande do Sul e seis de Santa Catarina mostrou uma oscilação da densidade de mariposas, com queda no final de dezembro e evolução positiva da curva em janeiro, voltando a cair na última semana de janeiro.
“Este comportamento dos dados deve refletir três aspectos: o primeiro é a flutuação natural da população em resposta as condições ambientais com boa oferta de alimentos, mas com excesso de chuvas que desfavorece o desenvolvimento da praga; e segundo lugar a curva mostra o efeito da reação do produtor e do controle efetuado no final do período vegetativo da soja, que permitiu uma redução da população da praga; e o terceiro o grande número de inseticidas e aplicações feitas na soja, que foram efetivas para controle de Helicoverpa armigera e menos efetivas para Chrysodeixis includens (lagarta-falsa-medideira)”, afirma o responsável pelo levantamento, professor Dr. Jerson Carús Guedes, do Departamento de Defesa Fitossanitária da UFSM.
Fonte: Grupo Cultivar