A produção de suínos de Santa Catarina foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de peste suína clássica. O estado, que já e o maior produtor e exportador de carne de porco do Brasil, espera expandir as negociações com esta certificação.
Na última sexta-feira (22) uma comitiva do Governo do Estado e entidades viajou à França para receber a premiação, que será entregue nesta quinta-feira (28). “Será um certificado de extrema importância e vai abrir novos mercados para a suinocultura catarinense”, disse o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira.
Conforme o governo, há 25 anos que não há registro de peste suína clássica no rebanho catarinense. A produção anual de carne suína fica em torno de 850 mil toneladas. O rebanho do estado é de 7,9 milhões de cabeças, o equivalente a 3,48 milhões de toneladas de carne.
Em 2014, 182 mil toneladas de carne in natura e produtos industrializados foram exportados, no valor de US$ 591 milhões. Os principais mercados consumidores são Rússia, Hong Kong, Angola, Cingapura, Chile, Japão, Uruguai e Argentina.
A produção de suínos gera 65 mil empregos diretos no estado em cerca de 10 mil propriedades rurais, segundo a Associação Catarinense de Criadores de Suínos.
Vigilância
Para impedir a contaminação do rebanho, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) mantém 63 barreiras sanitárias permanentes nas divisas com o Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina.
Entre 2010 e 2014, foi feita uma vigilância ativa e controle em laboratórios para comprovar a erradicação da doença.
Fonte: G1