Foto: Maritza Martins

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A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) trabalham para renovar a parceria na execução do Programa que incentiva a diversificação das culturas após a colheita do tabaco vem sendo desenvolvido desde 1985 em Santa Catarina. E este ano, o Programa Plante Milho & Feijão Após a Colheita do Tabaco irá estimular também o cultivo de pastagem.

 

O secretário adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca Airton Spies, e o presidente do Sinditabaco, Iro Schünke, estiveram juntos nesta quinta-feira (3), durante a Expointer, em Esteio (RS), para discutir a operacionalização do Programa em 2015. A intenção é estimular os produtores de tabaco a utilizarem suas terras, após a colheita do fumo, com outras culturas.

 

Até o final do ano, as lavouras de fumo desocupam as áreas e os produtores ficam com espaço disponível para cultivar feijão, milho e pastagens até o início do inverno.  O secretário adjunto Airton Spies acredita que esta é uma oportunidade de renda para o agricultor, com culturas que podem, inclusive, servir de insumo para outras atividades produtivas. “Queremos estimular os agricultores a aproveitarem a terra da melhor forma possível e este ano temos uma inovação: o incentivo à plantação de pastagens. Santa Catarina é o estado que mais cresce na produção de leite no país e os produtores de tabaco podem ser também grandes produtores de alimentos”.

 

A Secretaria da Agricultura oferece a orientação técnica aos produtores, através da Epagri, e fornece as sementes de milho, por meio do Programa Terra-Boa. Spies, lembra ainda que a cultura do tabaco deixa resíduos de adubação que podem ser aproveitados pelo milho, feijão e pastagem.

 

A Região Sul é responsável por 98% da produção brasileira de tabaco, sendo Santa Catarina o segundo maior produtor do país. Nos três estados do Sul, a produção de fumo é realizada em regime de integração com a indústria e, assim, o plantio se dá de acordo com as necessidades internas e de exportação. Segundo dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), em Santa Catarina são 47 mil fumicultores, com 120 mil hectares plantados, responsáveis pela produção de 258,2 mil toneladas em 2014.  As exportações chegaram a 75 mil toneladas, um rendimento de US$ 386 milhões.

 

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Ana Ceron

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