Santa Catarina é reconhecido como um estado de excelência sanitária, certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação e livre de peste suína clássica, o que garante o acesso aos mercados de carnes mais exigentes e competitivos do mundo.
Como forma de eliminar doenças que colocam em risco a produção animal do estado, o Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa) indeniza os proprietários dos animais que precisaram ser sacrificados para não contaminar o restante do rebanho saudável. Em 2015, foram investidos R$ 4.542.966,00 na indenização a 373 criadores pelo abate sanitário de 2.100 bovinos e bubalinos, 20 equinos e 8.315 aves de subsistência.
Do total de animais abatidos sanitariamente e criadores indenizados, 208 criadores foram indenizados pelo abate de 913 bovinos e bubalinos acometidos de brucelose e 150 criadores pelo abate de 985 animais com tuberculose. Vinte criadores pelo abate sanitário dos equídeos devido à anemia infecciosa eqüina e mormo e sete criadores pelo abate de aves com salmonelose.
O Fundo faz parte da política de defesa sanitária da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e o pagamento das indenizações acontece há mais de 11 anos. O secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, destaca que com a indenização, os produtores podem adquirir animais sadios e continuarem a produção de carne e leite. Lembrando que a erradicação da brucelose e tuberculose não é importante apenas para a saúde dos rebanhos, mas também para a saúde da família e dos funcionários rurais.
O Fundesa existe desde 2004 e tem como fonte de receita a taxa de vigilância sanitária animal que incide sobre a Guia de Trânsito Animal (GTA) para animais destinados ao abate e recursos do Governo do Estado.
Fonte: Secretaria da Agricultura e Pesca de Santa Catarina