Para se obter bons resultados na pecuária de corte e ter sucesso no empreendimento é fundamental que o responsável pelo gerenciamento tenha visão crítica frente aos fatores que afetam o desempenho dos animais e o resultado econômico da atividade, bem como da economia nacional e internacional. Essas atividades serão viáveis a partir de um planejamento que vise à produção a baixo custo e no longo prazo. Tais condições são possíveis por meio de um suporte técnico e administrativo eficiente, que leve o produtor a questionar e reavaliar a sua atividade.
1- Alimentação de qualidade
Bons pastos e boa suplementação constituem a base do manejo nutricional do rebanho. Neste sentido, uma das maiores preocupações dos criadores de gado de corte é balancear os nutrientes necessários ao organismo animal para que alcancem sua máxima produtividade. Não distantes das preocupações dos pecuaristas estão:
– A preocupação em controlar doenças;
– Melhorar a qualidade da carcaça a partir dos cruzamentos industriais de raças europeias;
– Dispensar atenção especial à reprodução do rebanho.
2- Uso de tecnologias
Percebe-se que atualmente as propriedades vêm inovando seu padrão de produção de carne, introduzindo conceitos e novas tecnologias, com o intuito de fortificarem a produção e tornar visível seu negócio.
3- Fazer o correto controle da alimentação
Gerenciar bem este manejo significa não apenas alimentar bem o gado, mas aumentar a rentabilidade do empreendimento. Melhorar a gestão da alimentação é uma forma de tornar a pecuária de corte uma atividade altamente competitiva.
Para que essas medidas ocorram com eficiência, proporcionando uma melhora contínua do produto brasileiro, é necessário um esforço contínuo de todos os segmentos que têm influência direta no desempenho do desfrute do rebanho, ou seja, no volume de gado abatido e a quantidade total de animais no rebanho.
4- Zelar pelo índice de natalidade
Folz apud Corrêa et. al (2009) afirma que “a natalidade de um rebanho é o índice obtido pela divisão da quantidade de bezerros produzidos por ano pelo total de fêmeas adultas deste rebanho”. Na prática, isso condiz com o valor de avaliação da eficiência reprodutiva do rebanho e, em última instância, da capacidade de produção de um empreendimento. Além disso, pressupõe-se que o objetivo de todo o sistema de cria deve ser alcançar um índice de natalidade acima de 80%, em média, tolerando 75% em anos desfavoráveis. Tudo isso considerando a influência de fatores que fogem ao controle da propriedade, tais como ocorrência de secas, queimadas, ataque de pragas, entre outros.
5- Diminuir o índice de mortalidade
Quanto ao índice de mortalidade, seu cálculo é feito dividindo-se o número de animais mortos, não aproveitados, pelo número total de animais do rebanho, podendo ser admitido um índice de mortalidade de bezerros abaixo de 5% ao ano.
6- Visar o abate precoce
A idade de abate depende primordialmente da eficiência nas fases de recria e engorda dos animais, influenciadas pela oferta de alimentos, pelo manejo, pelo controle sanitário do rebanho e pela qualidade genética dos animais.
Por tudo isso, é necessário que o gerenciamento seja enfático e muito bem estabelecido, com capacidade para administrar essas e outras inovações, além de possuir todo o conhecimento necessário em manejo de gado e formação de pastagens. Disso dependerá o sucesso do empreendimento e da produtividade do gado, apresentando bons resultados em todos os aspectos da pecuária de corte.
Artigo escrito por Silvana Teixeira, CPT.