Arte: Ascom/Cidasc

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc registrou, com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, do Governo do Estado de Santa Catarina, do Programa SC Rural e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, diversas conquistas no ano de 2016, entre as quais se destacam a abertura do mercado da Coreia do Sul para exportação de carne suína resultante do status sanitário do estado de Santa Catarina, o aumento nos índices de conformidade dos alimentos oriundos da produção orgânica em relação ao ano de 2015, a ampliação das ações de educação sanitária por meio do crescimento da abrangência do Projeto Sanitarista Junior nas escolas públicas catarinenses, a acreditação dos dois laboratórios de diagnósticos na área animal da Cidasc pelo Inmetro e a ampliação do recebimento, armazenagem e embarque de grãos no Terminal Graneleiro de São Francisco do Sul em relação ao ano passado.

Os investimentos (despesas de capital) efetuados pela Cidasc em 2016 (janeiro a setembro) totalizaram mais de 21 milhões de reais (empenhados e/ou pagos), segregados por fonte de recursos da seguinte forma: mais de 5 milhões de reais em convênios; mais de 10 milhões de reais em recursos próprios; e mais de 4 milhões de reais em alienação de bens.

Dos recursos próprios, em torno de 63% (mais de 6 milhões de reais) foram utilizados em investimentos no Terminal Graneleiro de São Francisco do Sul devido ao Alfandegamento solicitado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ. O restante do recurso foi investido em Defesa Agropecuária.

Por meio do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal, a Cidasc garantiu a manutenção do reconhecimento internacional de Santa Catarina como Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação e Zona Livre de Peste Suína Clássica, possibilitando que os produtos catarinenses de origem animal alcançassem os mercados mais exigentes do mundo em termos de sanidade animal, como, por exemplo, a recente abertura do mercado para a Coreia do Sul.

Houve, ainda, o incremento do Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense – SIGEN+, sistema informatizado utilizado para solicitação da e-GTA, que permitiu um aumento do número de produtores com acesso ao sistema e a ampliação das permissões para os produtores solicitarem a Guia de Trânsito Animal a qualquer hora e dia da semana, sem a necessidade de se deslocar ao escritório da Cidasc.

A Cidasc possui dois laboratórios de diagnósticos na área animal, um localizado em Chapecó e o outro em Joinville, os quais receberam acreditação do Inmetro no ano de 2016. Os dois laboratórios já somam mais de 10 mil análises.

O Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal inscreveu novas unidades de produção e de consolidação no sistema de certificação fitossanitária. Por meio do programa, produtores de maçã, banana, pinus, frutas e mudas cítricas, entre outros, conseguiram acessar mercados em todo o Brasil e também exportar a produção catarinense, comercializando mais de 1,5 milhão de toneladas de produtos com aproximadamente 86.000 Permissões de Trânsito Vegetal emitidas pela Cidasc. A manutenção do programa de certificação fitossanitária já demandou neste ano 1640 fiscalizações auditadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA nas propriedades rurais e unidades de embalamento e/ou beneficiamento inscritas.

Em 2016, a Cidasc classificou mais de 600 mil toneladas de produtos e subprodutos de origem vegetal, capacitou beneficiários por meio de treinamentos e implantou o Selo de Conformidade Cidasc em 22 empresas distribuídas por todo o estado, com o objetivo de atingir principalmente os empreendimentos rurais familiares. O Selo presta suporte aos setores da agroindústria que se dedicam à produção, processamento e/ou comercialização de produtos vegetais, visando a oferta de alimentos mais seguros aos consumidores e fortalecendo as marcas catarinenses.

Em educação sanitária, houve a ampliação do Projeto Sanitarista Junior, que iniciou no ano de 2015 e no ano de 2016 encontra-se implantado em 63 escolas de 34 municípios de Santa Catarina, alcançando 3140 crianças. O Projeto prevê a introdução transversal do tema da Defesa Agropecuária no Projeto Político Pedagógico das escolas parceiras, para crianças a partir de 9 anos de idade, que cursam o quarto ano do Ensino Fundamental.

O modelo diferenciado de inspeção de produtos de origem animal continuou em destaque no ano de 2016. São aproximadamente 465 profissionais, vinculados a dez empresas credenciadas, habilitados a prestar o serviço em todo o estado, com 35 médicos veterinários da Cidasc atuando na fiscalização da inspeção. Ao longo do ano, as ações do serviço de inspeção apresentam números significativos, como as 1113 empresas registradas no Serviço de Inspeção Estadual – S.I.E., 23 estabelecimentos cadastrados no Sistema Brasileiro de Inspeção – SISBI/POA, mais de 200 ações de combate à clandestinidade e mais de 500 ações de combate a fraudes junto a outras entidades de controle, somando mais de mil análises por meio dos sistemas de controle de qualidade dos processos de fabricação e produtos fabricados.

Por meio das fiscalizações foram retiradas aproximadamente 120 toneladas de alimentos impróprios ao consumo humano. A Cidasc, em ações junto ao Ministério Público de Santa Catarina – MPSC, oportunizou a legalização das atividades de inspeção dos produtos de origem animal no mercado público.

Foram realizadas aproximadamente 2 mil fiscalizações em todo o estado neste ano verificadas por meio de mais de 100 auditorias.

O Terminal Graneleiro de São Francisco do Sul também apresentou um ótimo primeiro semestre em 2016, com o recebimento, armazenagem e embarque de cerca de 748 mil toneladas de grãos, ficando em torno de 20% acima do primeiro semestre de 2015. Neste ano contou com investimentos em infraestrutura utilizados nas operações de embarque de navios em torno de 1 milhão de reais.

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