O Presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, Enori Barbieri, esteve em Concórdia nesta quarta-feira, 25, para participar do Dia de Ação do Governo. O evento foi organizado pela Agência de Desenvolvimento Regional – ADR de Concórdia no Auditório da Associação Catarinense de Criadores de Suínos – ACCS.
O encontro foi dividido em duas partes: em um primeiro momento, ele apresentou à imprensa as principais ações do Governo de Santa Catarina para o desenvolvimento do agronegócio no estado. Em seguida, ele se reuniu com lideranças representativas para ouvir quais são os pleitos do oeste catarinense. “Esse encontro com o Barbieri foi muito importante porque a nossa região tem uma vocação agrícola muito forte”, disse o secretário executivo da ADR de Concórdia, Wagner Bee.
De acordo com o Gestor do Departamento Regional da Cidasc da Concórdia, Eduardo Michelon, o Presidente destacou o trabalho da Companhia na garantia da sanidade animal e vegetal da região. A Cidasc de Concórdia atende 16 municípios e conta com quatro postos fiscais que controlam a entrada e a saída de produtos de origem animal e vegetal bem como animais vivos.
Combate aos javalis
Barbieri comentou sobre a defesa sanitária do estado, principalmente em relação ao controle populacional dos javalis. “Quando nós começamos o projeto de tornar Santa Catarina livre de Peste Suína Clássica, o maior entrave que nós tivemos na época foi mostrar à Organização Mundial de Saúde Animal – OIE como nós faríamos o controle dos javalis. A cada dois meses é feito o abate de alguns animais nas regiões onde eles se reproduzem com maior frequência. São coletados materiais desse animais e encaminhados para análises laboratoriais para saber se há o vírus da Peste Suína Clássica”.
O Presidente da Cidasc afirma que a entidade cumpre a sua parte para assegurar o status diferenciado do estado, fator que abre portas para a exportação da carne suína para vários países. “Não há presença de Peste Suína Clássica em Santa Catarina. O nosso controle é permanente, já que não existe um predador natural dos javalis no estado”.
Barbieri explica que há uma série de normas ambientais para o abate de javalis. A burocracia imposta ao produtor para que ele possa ter o porte de uma arma de fogo específica para a caça de javalis é muito grande. Outro retrocesso, segundo o Presidente, é restringir o controle do animal apenas por captura em gaiolas, restringindo o uso de armas de fogo. Para reverter esse cenário que pode colocar em risco o sistema produtivo, Barbieri diz que “o Congresso Nacional trabalha em uma lei que acompanha o modelo da Alemanha, onde o produtor rural pode caçar o javali e vender a carne”.
Fonte: Tiago Rafael/ACCS. Eduardo Michelon, Gestor do Departamento Regional da Cidasc da Concórdia.
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