O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa deverá lançar este ano o Sistema Integrado de Agrotóxicos, que também envolverá a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama. “Não se trata de simplificar procedimentos para o registro de agrotóxicos, mas desenvolver ações coordenadas para que seja agilizada a oferta de novos agroquímicos, atendendo, assim, as prioridades do agricultor”, disse o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel. O assunto foi debatido esta semana durante reunião do Mapa com entidades do setor.

Foto: Ascom/Cidasc

O cruzamento dos dados dos três órgãos (Mapa, Anvisa e Ibama) deverá reduzir a burocracia, organizar a fila de pedidos de registro e acelerar a aprovação de novos produtos, principalmente os genéricos.

Em 2016, houve avanços com o maior número de registros. Tanto que o Mapa bateu o recorde com a aprovação de 277 desses produtos, a maior parte genéricos. “O ministério quer velocidade e segurança”, acrescentou Rangel. “A utilização de insumos mais adequados ao agronegócio deverá aumentar a produção e a produtividade.”

Além de Rangel, o assessor especial do ministro Blairo Maggi, Sérgio de Marco, esteve na reunião com o Ibama e entidades dos fabricantes de agrotóxicos para definir as prioridades de novos insumos agropecuários (defensivos) e garantir a oferta de produtos seguros, não contrabandeados e mais baratos aos produtores.

Estiveram na reunião representantes da Associação Nacional de Defesa Vegetal – Andef; Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal – Sindiveg; Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina – Abifina: União dos Fabricantes/Produtores Nacionais de Fitossanitários – Unifito; Associação dos Produtores de Soja – Aprosoja; Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – Abrapa; Frente Parlamentar da Agropecuária – FPA.

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