Santa Catarina completa hoje, 25, 10 anos do reconhecimento internacional do estado como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A entrega do certificado pela Organização Mundial da Saúde – OIE ocorreu em 25 de maio de 2007, sendo Santa Catarina o único estado brasileiro com essa certificação.

Arte: Ascom/ Cidasc

O último foco de febre aftosa no estado foi registrado em 1993 e desde 2000 está suspensa a vacinação contra a doença, para garantir o status sanitário catarinense passou a ser proibida a entrada de bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória.  No caso de ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate imediato.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e ao Governo do Estado de Santa Catarina, trabalha desde 1979 em prol de melhorias no cenário agrícola catarinense, buscando o desenvolvimento da Defesa Sanitária Agropecuária, hoje, a Companhia é reconhecida internacionalmente como um importante órgão de Defesa Sanitária.

A Companhia mantém 63 Barreiras Sanitárias posicionadas em pontos estratégicos, como divisas e autoestradas, que controlam a entrada e saída de animais e produtos agropecuários. Além de controlar o trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados. Para garantir que o trabalho seja realizado de maneira eficiente, a Cidasc conta com o apoio de 19 Departamentos Regionais e Escritórios Locais, distribuídos por todo o território catarinense.

Autoridades comemoram setenta meses sem febre aftosa no rebanho, em 1997. Foto: Arquivo/ Ascom Cidasc

Para o Presidente da Cidasc, Enori Barbieri, as certificações internacionais demonstram que o estado está avançando nas questões sanitárias, visando consolidar mercados cada vez mais exigentes. “Santa Catarina está fazendo o dever de casa, somos um modelo para o Brasil e para o mundo inteiro, o estado optou pelo excelência em sanidade por saber que seu povo precisava agregar valor aos produtos, esse foi um investimento árduo de uma geração que passou pela Cidasc e não viu as conquistas”, declarou.

A febre aftosa é a enfermidade que mais causa prejuízo econômico a um país, devido restrições aos mercados internacionais de animais e seus produtos. A partir da certificação como zona livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina teve acesso aos mercados mais competitivos do mundo, tornando-se o maior exportador de carne suína do país. Só em 2016 foram embarcadas 274 mil toneladas de carne suína, com um faturamento de US$ 555,2 milhões.

Essa conquista é resultado de um trabalho conjunto entre Governo do Estado, Ministério da Agricultura, Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Cidasc, Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária – Icasa e entidades representativas, produtores e agroindústrias catarinenses.

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Galeria de Imagens:

Placa proíbe entrada e saída de outros animais na propriedade. Foto: Arquivo/ Ascom Cidasc

Período em que ainda era realizada a vacinação contra a febre aftosa. Foto: Arquivo/ Ascom Cidasc

Animais com febre aftosa. Foto: Arquivo/ Ascom Cidasc

Área interditada por risco de contaminação. Foto: Arquivo/ Ascom Cidasc