Na foto: Ricardo Miotto Ternus, Priscila Belleza Maciel e Enori Barbieri

Com os objetivos de discutir demandas e contribuir para tomada de decisões pelos estados em questões relacionadas à defesa sanitária, o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, a diretora de Defesa Agropecuária da Cidasc, Priscila Belleza Maciel e o gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc, Ricardo Miotto Ternus, participaram da reunião ordinária promovida pelo Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária – Fonesa, nos dias 27 e 28 de julho, onde estiveram presentes 23 dos 27 estados participantes do Fórum e teve como convidados, no dia 27, autoridades e técnicos do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA.

Os temas abordados abrangeram vários programas sanitários da defesa agropecuária onde foram discutidas várias demandas dos estados. Dentre os principais assuntos elencados, está a apresentação da nova ferramenta de avaliação do sistema de defesa e a sua metodologia visa uma avaliação sistemática e rotineira do sistema de defesa sanitária e com transparência para a sociedade; foi apresentado também um cronograma inicial de auditorias nos estados pelo MAPA e com a participação dos serviços estaduais. No quesito transparência, será dada publicidade a partir da segunda auditoria no site do MAPA. O objetivo em ter uma ferramenta sistemática, independente e com conferência documental com foco no aperfeiçoamento dos serviços veterinários traçando planos de ação para correções necessárias dos serviços e buscando os resultados esperados.

Foto: Alexandre Noronha – Secom

Entre os principais assuntos debatidos foi a retirada gradual da vacinação contra febre aftosa mediante um plano estratégico com um calendário proposto para o período entre 2018 a 2021 para retirada nos estados cujos blocos de estudos formados indicarão o cronograma de acordo com os resultados das análises epidemiológicas. Em relação aos focos de febre aftosa da Colômbia os técnicos do MAPA apresentaram as medidas de vigilância na fronteira internacional bem como a ajuda financeira na contenção e erradicação dos focos naquela região.

Santa Catarina comemora 10 anos do reconhecimento como livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE. O status sanitário diferenciado teve impactos diretos e indiretos na economia do estado. Após o reconhecimento, o estado se tornou o maior exportador de carne suína e o segundo maior exportador de carne de frango do país, alcançando os mercados mais competitivos do mundo.

Na área de sanidade avícola as discussões estiveram focadas nas medidas de vigilância, prevenção e controle para a Influenza Aviária; as rotas migratórias e as estratégias que podem ser declaradas de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, que é a declaração de país livre, região livre e/ou compartimento livre sendo um ponto alvo para esses status a biossegurança no processo de produção e o controle do monitoramento das aves migratórias. Dentre os estudos feitos pelo serviço oficial foi apresentada pelo MAPA uma sugestão de regionalização em 9 áreas livres de Influenza Aviária preservando o país quando da ocorrência de focos.

Na área de defesa vegetal foram discutidos diversos temas com destaque para a necessidade de harmonização de procedimentos envolvendo a fiscalização do trânsito vegetal. Além disso, é imperioso a adoção de medidas para a contenção da disseminação de pragas com elevado potencial de causar danos econômicos. Também foi discutida a necessidade de revisão de diversas normas que impactam na defesa vegetal dos estados, com destaque a regularização do comercio de insumos agrícolas pela internet.

Na oportunidade também foram apresentados: Encontro Nacional sobre a Raiva dos Herbívoros e Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB, conhecida também como “vaca louca”, o desempenho da PGA em relação às expectativas dos serviços uma vez que é uma ferramenta que visa a rastreabilidade e controle do trânsito animal, transporte animal, envio correto de amostras para análises laboratoriais das suspeitas de doenças de notificação obrigatória e o prazo entre a colheita e resultado, uso de insumos para testes de brucelose e tuberculose e consolidação das propostas resultantes do seminário “Desafios e Oportunidades na Defesa Vegetal” – Londrina/Paraná/2017.

FONESA
Criado em 1998, o Fórum representa todos os órgãos estaduais de defesa agropecuária do Brasil. Seu objetivo é definir diretrizes da politica de sanidade animal e vegetal e promover a permanente articulação entre os órgãos.

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