O mercado brasileiro de suíno chega ao final de julho com um quadro de valorização nos preços. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a reação nos preços demorou a acontecer e está diretamente ligada ao melhor desempenho das exportações, o que trouxe um maior equilíbrio de oferta ao mercado interno ao longo da segunda metade do mês.

Segundo Maia, a expectativa é de que novos reajustes possam acontecer no curto prazo, diante da perspectiva de uma demanda mais efetiva na primeira metade de agosto com a comemoração do Dia dos Pais.

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Xanxerê

A média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil chegou a R$ 3,39 neste encerramento de julho, 5,69% acima dos R$ 3,21 praticados no final de junho. A média de preços pagos pelos cortes de pernil chegou a R$ 7,12, ante os R$ 6,96 praticados no encerramento do último mês, com uma alta de 2,36%. A carcaça teve um preço médio de R$ 5,96, acréscimo de 4,84% frente aos R$ 5,69 praticados no encerramento de junho.

Maia comenta que as exportações, embora ainda menores ante junho, vêm superando o desempenho registrado em julho do ano passado, trazendo uma expectativa de melhor remuneração para a cadeia produtiva.

Conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, as exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 96,2 milhões em julho (15 dias úteis), com média diária de US$ 6,4 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 37,9 mil toneladas, com média diária de 2,5 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.540,70.

Em relação a junho, ocorreu uma retração de 4,8% na receita média diária, perda de 1,9% no volume diário e queda de 3,1% no preço. Na comparação com julho de 2016, houve alta de 20,7% no valor médio diário exportado, elevação de 1,4% na quantidade média diária e valorização de 19% no preço médio.

A análise mensal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu desde o final de junho até esta semana, de R$ 64,00 para R$ 75,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo baixou de R$ 3,10 para R$ 3,06. No interior a cotação avançou de R$ 3,21 para R$ 3,27. Em Santa Catarina o preço do quilo na integração avançou de R$ 3,09 para R$ 3,10. No interior catarinense, a cotação subiu de R$ 3,17 para R$ 3,35. No Paraná o quilo vivo teve alta de R$ 3,27 para R$ 3,55 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo subiu de R$ 3,18 para R$ 3,20.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração passou de R$ 2,80 para R$ 2,85, enquanto em Campo Grande o preço subiu de R$ 3,05 para R$ 3,15. Em Goiânia, o preço avançou de R$ 3,30 para R$ 3,80. No interior de Minas Gerais o quilo avançou de R$ 3,35 para R$ 3,65, no mercado independente mineiro, de R$ 3,50 para R$ 3,90. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis baixou de R$ 3,25 para R$ 3,12. Já na integração do estado a cotação baixou de R$ 3,13 para R$ 3,03.

Fonte: O Presente Rural.

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