Arte: Ascom/Cidasc

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, responsável pela Defesa Sanitária Animal do estado, por meio do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa e do Programa de Suínos, coordenados pelos médicos veterinários da Cidasc Flávio Pereira Veloso e Sabrina Tavares, respectivamente, realizará um exercício simulado em doenças emergenciais voltado à febre aftosa.

O Diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Doutor Guilherme Henrique Figueiredo Marques, informou à Organização Mundial de Saúde Animal – OIE a respeito desse exercício de caráter teórico-prático que será realizado no município catarinense de Campos Novos entre os dias 18 e 22 de setembro.

De acordo com o Departamento de Informação e Análises da Sanidade Animal da OIE, o objetivo da ação é exercitar e comprovar a capacidade de alerta, organização de resposta precoce e a gestão e organização dos serviços veterinários oficiais, conforme determinam as diretrizes do Plano de Contingência da Febre Aftosa.

A simulação contará com a presença de médicos veterinários da Cidasc, profissionais do serviço oficial dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul e iniciativa privada, e promoverá revisões teóricas e treinamentos práticos sobre aspectos do diagnóstico, coleta de amostras, investigação epidemiológica, rastreio, biossegurança, procedimentos de controle e erradicação da febre aftosa.

Este exercício simulado faz parte do Convênio n° 794620 firmado entre Cidasc e Mapa.

Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa

As ações relacionadas à vigilância epidemiológica desenvolvidas pela Cidasc, desde sua criação, contribuíram para a conquista de um status sanitário diferenciado, que culminou com o desenvolvimento do setor agropecuário de Santa Catarina, por meio da abertura de mercados internos e externos.

Desde o ano de 2007, o estado de Santa Catarina é reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, sendo um dos poucos territórios sul-americanos a possuir esse status sanitário.

O último foco de febre aftosa no estado foi registrado em 1993 e desde 2000 está suspensa a vacinação contra a doença. Para garantir o status sanitário catarinense, passou a ser proibida a entrada de bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória.  No caso de ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina o ingresso é permitido, desde que cumpridos os requisitos sanitários previstos na legislação.

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