A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, responsável pela Defesa Sanitária Animal do estado, por meio do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa e do Programa de Suínos, coordenados pelos médicos veterinários da Cidasc Flávio Pereira Veloso e Sabrina Tavares, respectivamente, realizou um exercício simulado em doenças emergenciais voltado à febre aftosa.

Foto: Divulgação

O Diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Doutor Guilherme Henrique Figueiredo Marques, foi quem informou à Organização Mundial de Saúde Animal – OIE a respeito desse exercício de caráter teórico-prático realizado no município catarinense de Campos Novos.

De acordo com o Departamento de Informação e Análises da Sanidade Animal da OIE, a ação objetivou exercitar e comprovar a capacidade de alerta, organização de resposta precoce e a gestão e organização dos serviços veterinários oficiais, conforme determinam as diretrizes do Plano de Contingência da Febre Aftosa.

A simulação contou com a presença de médicos veterinários da Cidasc, profissionais do Serviço Veterinário Oficial – SVO dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul e iniciativa privada, e promoveu revisões teóricas e treinamentos práticos sobre aspectos do diagnóstico, coleta de amostras, investigação epidemiológica, rastreio, biossegurança, procedimentos de controle e erradicação da febre aftosa. Este exercício simulado faz parte do Convênio n° 794620 firmado entre Cidasc e Mapa.

O Cooperativismo em Notícia da Fecoagro acompanhou a parte prática, na qual os profissionais dos três estados participaram de Exercício Simulado de Contenção, por meio de barreiras de trânsito.

Assista à reportagem abaixo a partir dos 20min24:

Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa

As ações relacionadas à vigilância epidemiológica desenvolvidas pela Cidasc, desde sua criação, contribuíram para a conquista de um status sanitário diferenciado, que culminou com o desenvolvimento do setor agropecuário de Santa Catarina, por meio da abertura de mercados internos e externos.

Desde o ano de 2007, o estado de Santa Catarina é reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, sendo um dos poucos territórios sul-americanos a possuir esse status sanitário.

O último foco de febre aftosa no estado foi registrado em 1993 e desde 2000 está suspensa a vacinação contra a doença. Para garantir o status sanitário catarinense, passou a ser proibida a entrada de bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória.  No caso de ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina o ingresso é permitido, desde que cumpridos os requisitos sanitários previstos na legislação.

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