Foto: Coopercampos

A Cidasc realizou nesta sexta-feira, 16 de março, no auditório da Copercampos, em Campos Novos, reuniu com representantes de cooperativas catarinenses, a fim de debater a interligação de sistemas do governo com o das empresas, a fim de facilitar o controle sobre a venda de agrotóxicos.

Com a participação de profissionais das áreas técnica, de vendas e de Tecnologia de Informação – TI, de diversas cooperativas, o objetivo, segundo o Gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal – DEDEV, Eng. Agrônomo Ricardo Miotto Ternus, é de possibilitar que os sistemas das empresas que comercializam os produtos e do estado se comuniquem, pois hoje, são enviados relatórios impressos à fiscalização.

“Reunimos em Campos Novos representantes de cooperativas do estado, que representam cerca de 80% das vendas de agrotóxicos no estado, para discutir a maneira mais eficaz para implementarmos o sistema de controle de estoque de agrotóxicos, que está previsto no decreto estadual 1331 assinado em 2017. No antigo decreto, as empresas enviavam uma planilha impressa com a movimentação de venda de agrotóxicos e nos dias de hoje isso é inconcebível. Todas as empresas possuem sistemas on-line e o estado construiu um sistema e temos que fazer com que os sistemas se comuniquem para que em tempo real as informações da movimentação de agrotóxicos estejam disponíveis em tempo real para que possamos fazer uma fiscalização mais eficiente, beneficiando as empresas devido a agilidade e também para a sociedade, pois o estado terá um controle efetivo do uso de agrotóxicos, refletindo em segurança alimentar. Reunimos cooperativas que movimentam até 80% da venda de agrotóxicos no estado”, explicou Ricardo.

Ricardo destacou ainda que o objetivo da Cidasc e do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal é de estar mais próximos das empresas e profissionais que promovem o trabalho de produção e comercialização de alimentos. “Agradecemos a Copercampos por disponibilizar a estrutura para realizarmos esta reunião e nosso papel é de vir para o interior, não levar para Florianópolis o debate das demandas existentes para facilitar o trabalho e a participação dos envolvidos”, finalizou.

Fonte: Coopercampos

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