Arte: Ascom / Cidasc

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) respeita todas as manifestações em solidariedade aos bovinos recolhidos na Farra do Boi e que estavam sob responsabilidade da Prefeitura de Florianópolis e da Associação Catarinense de Proteção aos Animais (ACAPRA). Queremos deixar claro que todo o nosso trabalho é voltado a garantir o bem-estar animal e a preservar a saúde pública e dos animais, respeitando as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Por isso queremos explicar alguns pontos importantes:

– Santa Catarina possui uma condição sanitária diferenciada de outros estados brasileiros. Nossos rebanhos não são vacinados contra febre aftosa, sendo assim não possuem anticorpos para combater essa doença. Para diferenciar o rebanho catarinense, todos os bovinos e búfalos criados no estado possuem um brinco de identificação. Bovinos e bubalinos sem esse brinco são considerados uma ameaça à saúde dos nossos animais e, por isso, precisam ser abatidos. Essa decisão é baseada na Lei Estadual n° 10.366, 1997 e Decreto Estadual n° 2.919, 1998.

– A entrada em Santa Catarina de um animal doente, ou até mesmo vacinado contra febre aftosa, representa um risco imenso e pode acabar com toda a produção de suínos e de bovinos do estado. O impacto social e econômico seria avassalador, principalmente na vida de milhares de famílias de produtores rurais que têm seu sustento baseado na produção agropecuária.

– Os bovinos recolhidos pela ACAPRA estavam sem o brinco de identificação oficial, sendo assim não era possível comprovar a sua origem e nem as condições nas quais foram criados. A falta do brinco oficial e da comprovação de origem dos bovinos explica também a impossibilidade de transporte desses animais para outros estados.

– É importante destacar que os animais não foram abatidos por estarem sendo usados na “Farra do Boi” e, sim, porque não estavam identificados com os brincos oficiais e não tinham a comprovação de origem – podendo colocar em risco a saúde de outros animais e da população. Toda essa situação foi causada porque criminosos utilizam animais clandestinos para praticar a “Farra do Boi”, considerada crime em Santa Catarina. Sem saber a origem dos animais, o risco é iminente e o abate é obrigatório.

A Cidasc é uma das maiores combatentes da “Farra do Boi” em Santa Catarina e pede à população que ajude a banir esta prática criminosa para que casos como este não se repitam. Você pode fazer a sua parte denunciando qualquer movimentação suspeita, bem como o comércio, transporte ou criação irregulares de animais:

TELEFONES:
Disque Denúncia PMSC – 0800-48-1717
PM (geral) 190
Disque Denúncia Polícia Civil – 181
Polícia Civil WhatsApp – (48) 98844-0011
Cidasc (48) 3665-7000

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