Na última terça-feira, dia 12, a Diretoria da Divisão de Alimentos da Secretaria Estadual da Saúde fez uma avaliação dos trabalhos desenvolvidos pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, junto ao setor do polvilho azedo no sul do estado.
Na visita, a Diretora da Divisão de Alimentos, Raquel Bitencourt, e sua equipe, avaliaram os trabalhos desenvolvidos pelo engenheiro ambiental Rômulo Bitencourt e pelo especialista em segurança dos alimentos Wladimir Marcon, funcionários da Cidasc, relativos à implantação de Boas Práticas de Fabricação (BPFs), melhorias nas estruturas físicas, desenvolvimento de procedimentos operacionais, programas de rastreamento e de análises laboratoriais e tudo o que se refere à legislação sanitária.
Também estava presente os prefeitos de Santa Rosa do Sul, Sombrio e São João do Sul, técnicos da Epagri, fiscais sanitários municipais, representantes da Associação das Indústrias Processadoras de Amidos (AIMSC), Conrado Medeiros e Eduardo Pessenti, gestores regionais de Tubarão e de Criciúma, técnico Tiago Mioto e Marcos Pacheco, Diretor Institucional da Cidasc.
O trabalho da Cidasc junto a este setor foi de elevação do padrão de qualidade do polvilho azedo no Sul do estado. “O polvilho azedo seco ao sol é um produto genuíno nosso, com características peculiares, com parte da produção artesanal e a gente tende a preservar este setor. Cidasc, Epagri e Universidade Federal de Santa Catarina, Unisul e Unesc fazem trabalho em conjunto neste setor avaliando os níveis de contaminantes e analisando como manter sua produção com qualidade”, destaca Rômulo.
Como componente legal, a AIMSC celebrou um Termo de Ajustamento de Condutas (TAC) com a Divisão de Alimentos, como forma de dar o tempo necessário para os diversos investimentos que foram elencados nos trabalhos desenvolvidos pela Cidasc no plano de melhorias.
“Esse TAC foi uma novidade em Santa Catarina, pois a DIVs nunca havia tomada essa iniciativa, mas que, considerando os resultados positivos será modelo para outros setores que carecem de evolução”, disse Raquel. Ponderou ainda que a integração das instituições tem se mostrado eficiente, pois colabora de forma rápida para o benefício dos diversos entes envolvidos, principalmente para a população que vê nestes serviços públicos o efetivo apoio do Governo do Estado.
Como sequência dos trabalhos, os técnicos vão acompanhando cada unidade dentro de suas possibilidades, mas elaboram simultaneamente um estudo de campo para o desenvolvimento de outras BPFs para a produção do polvilho azedo e para embasar um pedido de revisão da RDC 14/2014/ANVISA. A revisão da referida RDC tem participação de Epagri, Unesc, Cidasc e colaboração de DIVs, já que a Divisão de Alimentos entendeu que esse trabalho é mais difícil e todos os entes públicos devem ajudar. Eis que a RDC 14 aborda sobre a tolerância de agentes microscópicos não nocivos à saúde humana, contemplando outras matérias primas de panificação, dentre elas farinha de trigo e farinha de milho, mas não contemplou o polvilho azedo, e os trabalhos também caminham nessa direção, já que essa distinção está prejudicando o setor polvilheiro, respeitando inclusive o princípio da isonomia.
Fonte: Departamento Regional de Tubarão.
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