O modelo catarinense de defesa sanitária animal, vegetal e inspeção de produtos de origem animal é referência mundial de qualidade e segurança. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc monitora bovinos, bubalinos, aves e suínos desde o nascimento dos animais, com a devida supervisão técnica, até o abate e a comercialização da carne ao consumidor final.
Santa Catarina é o maior produtor nacional de mel, ostra, marisco, maçã e cebola, um dos maiores produtores nacionais de suínos, aves, arroz e fumo e maior exportador nacional de banana e aves.
Para impulsionar a economia catarinense e manter a qualidade de todo o patrimônio sanitário agropecuário livre de doenças e pragas, o Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Cidasc, tem a previsão de realizar, este ano, conforme prevê o Plano Plurianual (PPA), 15 mil fiscalizações em propriedades rurais, eventos agropecuários e trânsito de animais e produtos de origem animal; 2.340 fiscalizações em estabelecimentos, auditorias e ações de combate à clandestinidade; 5 mil amostras laboratoriais para diagnóstico de Anemia Infecciosa Equina e Brucelose bovina, analisadas pelos laboratórios próprios da Cidasc; 3 mil fiscalizações de unidades de produção, consolidação e monitoramento de pragas (inspeções); 1.100 coletas de amostras de produtos vegetais e fiscalizações do uso e do comércio de insumos agrícolas (agrotóxicos, sementes e mudas); 750 mil toneladas de produtos de origem vegetal classificados e executar o Projeto Sanitarista Junior em 80 escolas catarinenses. Para cumprir todas as metas, a Companhia direciona toda a sua estrutura operacional e física para execução das atividades.
Entre as principais ações realizadas pela equipe técnica e auxiliares agropecuários estão a vigilância ativa, passiva, fiscalização de trânsito animal e vegetal, controle, prevenção e erradicação de doenças e pragas, além das fiscalizações em estabelecimentos agropecuários e eventos com aglomerações de animais.
O rebanho catarinense totaliza 4,6 milhões de cabeças, com predominância das raças de corte. O interesse internacional pelas carnes catarinenses é crescente, e é fruto da excelência sanitária de Santa Catarina, que abre cada vez mais espaço nos mercados mais exigentes do mundo. O controle na movimentação de animais é feito através da Guia de Trânsito Animal (GTA), com a finalidade principal de permitir o rastreamento dos animais, mantendo o estado livre de doenças como a Peste Suína Clássica, Febre Aftosa, Influenza Aviária, Newcastle, entre outras.
A Cidasc realiza todo o controle da movimentação do rebanho catarinense através do Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense – Sigen+. “Nossas ações visam impedir o ingresso de animais doentes. Todas as medidas de defesa sanitária animal estão previstas nas legislações estaduais e federais”, explica o gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal, Rosemberg Tartari.
O trabalho de defesa sanitária vegetal é essencial para proteção e desenvolvimento dos sistemas agrícolas, além de estabelecer as diretrizes que orientam as boas práticas de agricultura. Dessa forma, permite a comercialização dos produtos agrícolas, segundo as exigências dos mercados nacional e internacional. Os técnicos da Companhia estão a campo para inspecionar, detectar, delimitar e monitorar pragas agrícolas, assim como fiscalizar o cumprimento de medidas legislativas que têm como objetivo impedir a introdução e disseminação de pragas, bem como reforçar a adoção de boas práticas agrícolas. “Apesar de a Cidasc ser um órgão fiscalizador, primeiramente orientamos o produtor rural mediante cursos e palestras, ministradas por nossos especialistas, com informações que possam prevenir e impedir a entrada de novas doenças e pragas, controlar ou erradicar as existentes, deixando as penalidades apenas para aqueles que insistem em ignorar as normas e que acabam prejudicando muitas vezes toda a cadeia produtiva em que se insere o nosso “homem do campo””, ressalta o gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, Alexandre Mees.
Nas fiscalizações são averiguadas ainda as documentações necessárias exigidas para cada espécie animal, produtos e subprodutos, além da documentação necessária para transportes de mudas, sementes e insumos agrícolas. “A fiscalização busca prevenir a introdução de doenças animais e vegetais que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do Estado. A cadeia produtiva do agronegócio tem a consciência da importância das ações realizadas pela Cidasc, afinal, se uma propriedade for afetada por uma doença de importância econômica para o nosso Estado, toda a cadeia será prejudicada e o impacto econômico negativo será incalculável. Precisamos preservar um dos maiores patrimônios do Estado: a sanidade agropecuária de Santa Catarina” afirma a presidente da Cidasc, Luciane de Cássia Surdi.
Para Luciane de Cássia Surdi, o Projeto Sanitarista Junior, desenvolvido desde 2015 pela Cidasc, é uma das atividades estratégicas e instrumento da defesa agropecuária. “As crianças, por meio das vivências do projeto, tornam-se multiplicadoras das ações de defesa agropecuária. Precisamos educar hoje para colhermos no futuro os frutos desse trabalho”, diz a presidente.
O Serviço de Inspeção Estadual – SIE, coordenado pela Cidasc, tem como objetivo a manutenção da saúde pública, através da realização de ações de fiscalização, supervisões e auditorias em estabelecimentos que manipulam e elaboram produtos de origem animal, e dessa maneira garantem a qualidade e inocuidade dos alimentos, permitindo a comercialização dos mesmos. Os profissionais da Companhia, observando o que determina a legislação, coordenamas ações de profissionais médicos veterinários para atuar em todo o Estado de Santa Catarina. O trabalho consiste na realização de capacitações e no suporte técnico em todas as áreas que envolvem os produtos de origem animal (produtos cárneos, lácteos, pescados, mel, ovos e seus derivados). “As ações da Cidasc promovem o combate à clandestinidade e atuam com a finalidade de oferecer à população produtos sem risco sanitário e de alta qualidade ao consumo humano” ressalta o gestor do Departamento, Jader Nones.
Estrutura
A Cidasc é formada por um escritório central, situado em Florianópolis, conta com 19 Departamentos Regionais, 63 Barreiras Sanitárias distribuídas estrategicamente pelo Estado, um Terminal Graneleiro em São Francisco do Sul, duas Unidades Laboratoriais próprias, um Centro de Triagem em Florianópolis e um Posto de Classificação de produtos de Origem Vegetal.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Cidasc
Fone: (48) 3665 7000
ascom@cidasc.sc.gov.br
www.cidasc.sc.gov.br
www.facebook.com/cidasc.ascom