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Existem muitas variedades de maracujá e sua aparência varia muito. Em termos de cor, eles são geralmente amarelo ou roxo escuro, o interior é preenchido com uma polpa suculenta e muitas sementes. A fruta é responsável por diversos benefícios para a saúde sendo um grande aliado do sistema imunológico e fonte de propriedades anticancerígenas. Além de melhorar a digestão e regular a pressão sanguínea, o maracujá é rico em minerais como o ferro, cobre, magnésio e o fósforo. Estes minerais são importantes para aumentar a densidade mineral óssea e reforçar os ossos.

Em 2017, Santa Catarina foi o terceiro maior produtor de maracujá no Brasil (PAM/IBGE), o fruto catarinense é considerado um dos melhores do Brasil representando mais de 50% do volume da fruta comercializado na Ceagesp (SP) entre fevereiro e abril (Epagri/Cepa, 2018). Os principais municípios produtores são: Sombrio, Araranguá, São João do Sul e Santa Rosa do Sul. Segundo Epagri/Cepa, na safra 2015/2016, Sombrio participou 29% da produção (10,2 mil toneladas), Araranguá com 20%, São João do Sul com 15% e Santa Rosa do Sul com 10%. Na safra seguinte, 2016/17, São João do Sul representou 29% da produção ( 13,8 mil toneladas), Sombrio 20%, Araranguá 14% e Santa Rosa do Sul 9%. O maracujá de Santa Catarina representa o segundo
maior volume negociado na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Nos meses de março e abril, mais de 65% do maracujá negociado na central paulistana é de origem catarinense.

Na safra 2017/18 estimava-se que Sombrio liderasse a produção municipal da fruta com 32% da quantidade produzida (10,2 mil toneladas), seguido de Araranguá com 15%, Santa Rosa do Sul com 13% e São João do Sul e Jacinto Machado ambos com 8% do total produzido na safra. Em 2017, a quantidade produzida foi de 47.621 toneladas com aumento de 34,4% em relação a safra anterior, sendo que 91,23% da produção está concentrada na Microrregião de Araranguá, no Sul Catarinense (Epagri/Cepa). Mais de 80% da produção estadual é comercializada para fora do estado catarinense, sendo 30% negociados direto para as centrais de abastecimento e 50% via intermediários (Epagri/Cepa, 2018).

A cultura do maracujazeiro apresenta ciclos de produção a cada dois anos, mas técnicas de plantio com mudas maiores e investimentos em viveiros credenciados contribuíram para amenizar as variações da produção nas safras. Na safra 2016/17 o Valor Bruto de Produção (VBP) foi de R$ 34,4 milhões com uma área colhida de 2,3 mil hectares em Santa Catarina. Na safra 2015/16, com quantidade produzida menor e oferta nacional da fruta reduzida devido a problemas fitossanitários nos estados do Sudeste brasileiro, houve valorização no preço das frutas catarinenses o que determinou um VBP de R$ 67,5 milhões (Epagri/Cepa).

Sul Catarinense

Em 2017, a região Sul de Santa Catarina foi o terceiro polo produtivo do Brasil representando cerca de 8 % da produção nacional e mais de 90 % da produção catarinense. Os municípios de São João do Sul e Sombrio estão entre os dez maiores produtores do Brasil, sendo os únicos fora da região Nordeste e Norte do país (IBGE, 2018). Além de São João do Sul e Sombrio, os municípios de Araranguá, Santa Rosa do Sul, Jacinto Machado, Balneário Gaivota e Praia Grande também se destacam na produção. Os produtores de maracujá do Sul Catarinense tem na cultura a principal fonte de renda, visto que 63,7% do total do valor da renda anual dos produtores pesquisados é resultado da venda da fruta, indicando a grande importância desta cultura para os agricultores familiares da região.

Fonte: Epagri / Mundo Boa Forma / CEPA / IBGE. Produção 2016/2017

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