Imagem: Ascom / Cidasc

Anemia Infecciosa Equina – AIE

A Anemia Infecciosa Equina, conhecida como AIE, é uma doença causada por um vírus que atinge cavalos, zebras, jumentos e burros. Ela é identificada nos animais por meio de exame realizado em laboratório credenciado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa.

Em Santa Catarina, quando a doença é identificada, imediatamente as propriedades são interditadas e os proprietários convocados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc. A convocação tem o objetivo de explicar aos proprietários todo o trâmite sugerido pelo Mapa, como explicações técnicas sobre o agente causador e os procedimentos de saneamento junto às propriedades.

Sobre a doença

A Anemia Infecciosa Equina é provocada por um vírus e quando este infecta um animal, permanecerá nele durante toda vida, mesmo que ele não apresente quaisquer sintomas. É uma doença de caráter crônica, embora possa aparecer fases agudas e subagudas.

A transmissão do vírus pode ser do tipo vertical, ou seja, da mãe para o feto durante a gestação, ou horizontal, através de fômites (qualquer objeto inanimado ou substância capaz de absorver, reter e transportar organismos contagiantes ou infecciosos, de um indivíduo a outro. Agulhas, arreios, esporas, materiais de casqueamento estão nesta categoria), leite materno, sêmen ou insetos hematófagos, sendo que nesse último caso a transmissão do vírus normalmente está ligada com a transferência de sangue de um cavalo contaminado para um animal sadio.

Mormo

Causado pela bactéria Burkholderia mallei, o Mormo é uma doença grave que afeta os equinos (cavalos, mulas, jumentos, burros e asnos) e pode ser passada para outros animais e também aos homens.

A doença é transmitida através do contato do animal saudável com o material infectado do doente, como o pûs, secreções nasais, a urina, as fezes e até pelo contato durante a alimentação do animal, devido a isso, é muito comum a contaminação nos cochos e bebedouros.

Também é através do contato com o material infectado e com o animal doente que a doença é transmitida ao homem.

Como perceber

O animal contaminado geralmente não apresenta nenhum sintoma, principalmente equinos. Quando presentes, os principais sinais podem aparecer juntos ou não, e são:

  • Corrimento com pus e até um pouco de sangue nos dois lados do nariz;
  • Dificuldade para respirar;
  • Emagrecimento;
  • Nódulos (caroços) espalhados pelo corpo que podem abrir e derramar pus;
  • Inchaço de pernas ou patas.

Portanto, é importante realizar exames de sangue em todos os animais da propriedade.

A doença, no homem, pode causar uma pneumonia grave e de difícil tratamento que pode levar à morte.

Prevenção

Algumas ações e cuidados básicos podem auxiliar na prevenção do Mormo:

  • Animais adquiridos de outras propriedades e de outros Estados devem ter exame de mormo;
  • Antes de levar seu equídeo para eventos em Santa Catarina ou em outros Estados deve ser realizado exame de mormo;
  • Evite transitar com seu animal por locais ou Estados com ocorrência de mormo;
  • Participe somente de eventos autorizados pelo serviço oficial;
  • Exija dos organizadores de eventos que todos os animais participantes possuam GTA e exame negativo dentro da validade.

Fontes:  Eleanora Schmitt Machado – Coordenação Estadual de Sanidade de Equídeos – CESEQ/Cidasc e Fernando Bilinski, médico veterinário responsável pela Defesa Sanitária Animal do Departamento Regional da Cidasc de Mafra.

Eleanora Schmitt Machado

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