Foto: Departamento Regional de São Lourenço do Oeste

A suinocultura é uma atividade de grande importância social e econômica para o Brasil, especialmente para o Estado de Santa Catarina, líder nacional na produção e maior exportador de carne suína do Brasil.

No dia 05 de dezembro, quinta-feira, o Departamento Regional de São Lourenço do Oeste promoveu o 1° dia de palestras sobre Peste Suína.

As palestras ficaram a cargo do médico veterinário Nelson Morés da Embrapa Suínos – Aves, e dos médicos veterinários da Cidasc Marisa Macagman (Departamento de Concórdia), Graziela Pagani Amarante (Departamento de Concórdia) e Milton Kasper (Departamento de São Lourenço do Oeste).

A conferência contou também com a presença dos colaboradores da Cidasc, como, empregados das Barreiras Sanitárias, equipe técnica, produtores da região, médicos veterinários habilitados e técnicos das Secretarias Municipais de Agricultura.

Casos recentes de PSC no Brasil

De outubro de 2018 até o momento, foram confirmados um total de 67 focos de Peste Suína Clássica (PSC) no Brasil. Dos quais, 49 focos no Ceará, 16 no Piauí e 2 em Alagoas, estados estes pertencentes a Zona não livre de PSC, conforme IN 25 DE 19/07/2016.

O último foco confirmado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) em território nacional, foi registrado no dia 08 de outubro, no município de Traipu, Alagoas, em uma propriedade de criação extensiva sem vínculo com sistemas tecnificados ou de reprodução de suínos.

Vale destacar que Santa Catarina é certificada pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE como Zona Livre de Peste Suína Clássica desde 2015.

Para a gestora de Defesa Agropecuária da Cidasc de São Lourenço do Oeste, Tatiana Durieux Penso, “Santa Catarina é referência em sanidade agropecuária, precisamos estar atentos e preparados para proteger o patrimônio agropecuário catarinense”, afirma.

Peste Suína

A Peste Suína Clássica é uma doença transmissível por um vírus que atinge suínos e javalis e o contágio entre os animais pode ser muito rápido, além de não ter cura.

A transmissão da doença se dá através do contato com a saliva ou secreção de animais doentes, consumo de ração ou água contaminadas, por pessoas pelo contato com animais doentes e contaminação em caminhões que realizaram o transporte de animais doentes.

Alguns dos sintomas percebidos pelo suinocultor são: a diminuição do apetite, febre acima de 40ºC, andar cambaleante, manchas avermelhadas pelo corpo, principalmente atrás das orelhas, entre as pernas e na papada, abortos, mortes de recém nascidos e fetos mumificados e fêmeas com muita repetição de cio.

Prevenção

Para prevenir a Peste Suína Clássica é importante adquirir matrizes e reprodutores apenas com certificação de que o animal não possui nenhuma doença, evitar a entrada de pessoas estranhas na propriedade, ter cuidado no transporte de animais, sempre utilizando a Guia de Trânsito Animal (GTA) e usando caminhões desinfetados. Além disso, é proibido dar restos de comida aos suínos, pois é uma fonte de contaminação aos animais.
Em caso de sintomas ou dúvidas, contate a Cidasc através dos Escritórios Municipais ou Departamentos Regionais.

Fonte: Médico veterinário Milton Kasper – Departamento Regional de São Loureço do Oeste

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