Foto: Ascom/Cidasc

No primeiro ano de gestão da presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola da Santa Catarina – Cidasc, Luciane de Cássia Surdi, a Companhia contabiliza avanços positivos tanto no controle e erradicação de doenças e pragas, quanto em investimentos que melhoram significativamente a estrutura administrativa, as ações de educação sanitária e agilidade nos serviços de defesa agropecuária e inspeção de produtos de origem vegetal.

De acordo com Luciane, com o trabalho desta gestão, mais de 200 mil produtores rurais de 295 municípios catarinenses contaram com o apoio e as ações da Cidasc. “Com crescimento anual da agropecuária catarinense, a Cidasc também evoluiu, foi através de muito trabalho e dedicação, com políticas públicas, otimização do uso da mão de obra técnica por meio de informatização, organização, direcionamento e a priorização de atividades”, destaca a presidente.

A Cidasc investiu pesado na preparação do capital humano. Surdi enaltece o capital humano da Cidasc, e destaca que foi um ano de investimentos no conhecimento do corpo técnico e informação como formas de melhoria contínua do trabalho. “Com apoio de entidades públicas e privadas, realizamos simulados nas áreas de defesa sanitária animal e vegetal, cursos para médicos veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas, preparamos os profissionais da Companhia para trabalhar de forma inovadora e conjunta com diversas entidades públicas. Essa parceria é fundamental para que a abrangência das ações atinja um maior número de pessoas e possa sanar as demandas apresentadas”, disse Luciane.

Defesa Sanitária Animal

A manutenção do reconhecimento internacional de Zona Livre de Peste Suína Clássica e de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, é sempre um grande desafio para a Cidasc. Os profissionais da Companhia estão sempre em alerta e executam um sistema de vigilância ativa para febre aftosa, possibilita demonstrar para os organismos internacionais de referência e para os parceiros comerciais, a inexistência da doença nos rebanhos catarinenses e, ao mesmo tempo, reforça o vínculo da Cidasc com os produtores catarinenses, com a finalidade de estimular a notificação de eventuais suspeitas da doença. A Cidasc mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. O sistema funciona o ano inteiro, 24 horas por dia, 7 dias por semana

Foto: Departamento Regional de Mafra

Parceiros – A presidente da Cidasc, Luciane de Cássia Surdi, destaca que um dos diferenciais de Santa Catarina é a sanidade do seu rebanho e ela precisa ser preservada. “Manter esse padrão de excelência na produção animal significa manter o comércio com os mais exigentes mercados. O agro representa mais de 60% das exportações do Estado. O Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) tem papel fundamental nas ações de defesa sanitária animal executado pelos profissionais da Cidasc. O Icasa apoia os produtores em processos e procedimentos previstos no Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária em Santa Catarina para manutenção do status sanitário de Santa Catarina. O trabalho conjunto fortalece o agronegócio, promove a sanidade e é o alicerce para novas conquistas”, afirma.

Defesa Sanitária Vegetal 

O ano de 2019 foi um marco para a Defesa Sanitária Vegetal catarinense. Santa Catarina têm agora uma Política Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, que traz as medidas necessárias para preservação da sanidade vegetal. As normas são para impedir a entrada de pragas ou doenças que possam causar prejuízos aos agricultores catarinenses. A Lei n° 17.825, de 12/12/2019, construída pelo Governo do Estado em harmonia com o setor produtivo, foi sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva.

Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal

Em 2019, a Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas identificou um índice de conformidade das análises de resíduos de agrotóxicos em produtos de origem vegetal em Santa Catarina de 82,69%.

A área de defesa sanitária vegetal, através da Divisão de Classificação, presta um importante serviço de classificação para produtores, beneficiadores e embaladores de produtos vegetais, tendo como principais produtos classificados: arroz, feijão, maçã e cebola. A classificação vegetal  atende importação em 4 portos e 1 aduana seca, empresas cerealistas e beneficiadoras de frutas, na qual, no último, foram classificados mais de 663 mil toneladas de produtos.

Inspeção de Produtos de Origem Animal

Santa Catarina possui mais de 500 estabelecimentos ativos registrados no Serviço de Inspeção Estadual da Cidasc (SIE), sendo a inspeção extremamente importante e necessária para o desenvolvimento socioeconômico do Estado, contribuindo, de forma incomensurável, para a manutenção da saúde da população de Santa Catarina e do Brasil.

Foto: Ascom/Cidasc

Vale destacar que, entre o período de janeiro a dezembro de 2019, os médicos veterinários do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal realizaram, mais de 2300 fiscalizações nos estabelecimentos que possuem o Serviço Estadual de Inspeção – SIE ou que almejam possuir este serviço. Luciane frisa que o trabalho da atual gestão busca agilidade nos serviços. “Iniciamos o ano de 2020, com a implantação do Certificado de Tipificação de Carcaças 100% informatizado. É a garantia de eficácia e transparência na obtenção de dados do Programa Novilho Precoce”, destaca Luciane.

Educação Sanitária

Quanto às ações de educação sanitária, um dos importantes programas da Cidasc que tem surtido resultados positivos é o Programa Sanitarista Junior, que só em 2019 formou quase 3 mil alunos, em 95 escolas parceiras, capacitando crianças a partir de 9 anos de idade, que cursam o 4º ano do ensino fundamental, em defesa agropecuária.

Foto: Departamento Regional de Canoinhas


Ainda no segmento educação, a Cidasc lançou em 2019 o Sanitarista Acadêmico. O projeto busca discutir nas instituições de ensino superiores temas específicos da Defesa Agropecuária. Nesse primeiro ano de projeto, a Cidasc formou parceria com 7 Instituições de Ensino Superior para participação na grade de 8 cursos superiores, tais como medicina veterinária, agronomia e zootecnia, alcançando mais de 300 estudantes em Santa Catarina.

Para celebrar

De acordo com a presidente Luciane de Cássia Surdi, os dados falam por si no que diz respeito ao trabalho que vem sendo feito à frente da Cidasc. Surdi enaltece a dedicação dos profissionais e o empenho dos membros da diretoria na condução dos trabalhos da Companhia neste período de 1 ano.“Somos uma grande equipe, tudo que realizamos foi feito em conjunto, cada um com a sua responsabilidade. Esse foi um ano de grandes desafios, mas conseguimos grandes resultados graças aos esforços de uma equipe extremamente qualificada e preparada. O sucesso da agropecuária catarinense é resultado do empenho dos profissionais da Companhia. Tenho certeza de que poderei contar com toda a nossa equipe e fazer mais um ano com grandiosas ações em todo o nosso estado”, afirma Luciane.

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