Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal

Na última sexta-feira (29), os serviços de Defesa Sanitária Animal dos três estados da região Sul (Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) se reuniram com a Divisão de Febre Aftosa – DIFA, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, de forma remota, para alinhar os procedimentos de trânsito referentes às Instruções Normativas 37/2019 e 23/2020. Os médicos veterinários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo, Marcos Vinicius de Oliveira Neves e Vanessa de Medeiros Bonatelli, e Roberto Hausen Messerschmidt, da SFA-SC/Mapa, representaram Santa Catarina.

Os médicos veterinários do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal – Dedsa acreditam que nesta fase de transição da retirada da vacinação é importante aumentar a atenção na fiscalização do trânsito de animais vacinados, pois as Instruções Normativas impuseram restrições e trouxeram novas exigências para a movimentação desses animais, por exemplo a exigência de lacre oficial e a restrição ao trânsito apenas para finalidade de abate imediato e aqueles destinados a Estabelecimentos Pré-Embarque para exportação.

O Brasil criou em 2017 um plano federal para a retirada gradual da vacinação por blocos regionais. O objetivo é se tornar livre de aftosa sem imunização até 2026. O status é concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE.

Santa Catarina é o único Estado no país a ser certificado pela OIE como estado Livre de Febre Aftosa sem Vacinação no Brasil. A Cidasc mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e na fronteira com a Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Outro diferencial do controle sanitário catarinense está na identificação individual de bovinos e bubalinos. Todos os bovinos e bubalinos são identificados através de brincos e rastreados via Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária (Sigen+).

A reunião foi considerada positiva pelos técnicos de todos os estados que aproveitaram para discutir outras questões relativas ao trânsito de animais e produtos. Um novo encontro deverá ser agendado para outros assuntos da defesa sanitária animal.

Fonte: Coordenação Estadual de Trânsito e Vigilância Sanitária

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