Em 2016 foi detectada pela primeira vez, no Sul de Santa Catarina, uma importante doença que provoca drástica redução na produtividade de maracujazeiros, originando frutos duros e com baixa quantidade de polpa.
A doença denominada, virose do endurecimento dos frutos de maracujá é disseminada por pequenos insetos conhecidos como pulgões, por tratos culturais como poda e desbrotas, assim como por mudas contaminadas.
Não há controle por agrotóxicos eficiente para eliminar a doença, tão pouco cultivares resistentes à virose. A principal medida para conviver com a doença é o vazio sanitário, quando há uma redução de inóculo inicial, diminuindo a evolução da doença.
O Vazio Sanitário para o cultivo de maracujazeiro, compreende o período no qual é proibido cultivar ou implantar pomar, bem como manter ou permitir a presença de plantas vivas de maracujá, em qualquer fase de desenvolvimento, exceto mudas em cultivo protegido com tela anti-afídeos. Para ser efetivo, o vazio sanitário precisa ser feito de forma sincronizada entre todos os produtores catarinenses, pois a não adoção em um único pomar pode disseminar a doença para outras áreas, causando enormes prejuízos para toda a cadeia produtiva.
O vazio sanitário do maracujazeiro é obrigatório no período de 01 de julho à 31 de julho de cada ano, em todo o território catarinense. O produtor deve eliminar todas as plantas vivas de maracujá até 30 de junho de cada ano, assim como não deve implantar pomares durante esse período.
Em Jacinto Machado a Cidasc, que fiscaliza o cumprimento do vazio sanitário, para o ganho de todos os produtores de maracujá do município, eliminou até o momento 1000 (mil) plantas que poderiam prejudicar o sucesso da medida, e assim comprometer o rendimento da cultura e consequentemente a comercialização dos frutos, que são reconhecidos como os melhores do Brasil, devido às características do tamanho, formato e preenchimento de polpa. O vazio sanitário sincronizado do maracujazeiro, garante assim, as característica de qualidade dos frutos, além da elevada produtividade dos pomares catarinenses.
Fonte: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal
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