O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de Caçador realizou, na última terça-feira (27), fiscalização volante de trânsito de produtos agropecuários com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), no município de Caçador. Participaram da operação os engenheiros agrônomos Álvaro Antônio Ribas Dourado e Sérgio Omar de Oliveira e o médico veterinário Ubirajara Capri Muliterno.
A fiscalização volante faz parte do cumprimento de metas de fiscalizações agropecuárias. Além de ser uma das atribuições da Cidasc, é muito importante para a agropecuária de Santa Catarina, visto que ela tem por objetivo educar, corrigir e coibir o trânsito irregular de animais, vegetais e produtos e subprodutos. Diferente de outras fiscalizações, dos diversos tipos de cargas, realizadas nos 63 postos fixos da Companhia, a fiscalização volante acontece em pontos diferentes, com planejamentos específicos e estratégicos. Cada Departamento Regional avalia de acordo com o conhecimento do município de atuação. Ficam obrigatoriamente sujeitos à fiscalização os veículos transportadores de animais, vegetais, produtos e subprodutos, mesmo quando vazios.
Os procedimentos de fiscalização compreendem a abordagem, análise da documentação da carga, verificação da carga, educação sanitária e procedimentos adicionais.
De acordo com o médico veterinário Ubirajara Capri Muliterno, do Departamento Regional de Caçador, a Cidasc de Caçador vem intensificando as ações de fiscalização volante. “Nosso papel é promover a saúde dos catarinenses através da oferta de alimentos de qualidade e inócuos ao consumo humano. Para cumprir esse papel, estamos diariamente com ações no campo e no controle de trânsito de produtos agropecuários. Esse trabalho impede a entrada de produtos de origem animal e vegetal que possam colocar em risco a saúde das pessoas e o patrimônio agrícola de Santa Catarina”, pontua Ubirajara.
“Precisamos estar atentos ao trânsito de produtos agropecuários. O apoio da Polícia Militar fez toda a diferença na ação. Com barreira montada, conseguimos abordar em ambos os sentidos da rodovia. Um problema recorrente na agropecuária é a produção e venda clandestina de produtos de origem animal. Durante essas fiscalizações, impedimos que alimentos sem comprovação de origem e mal acondicionados cheguem à mesa do consumidor”, completou.
Nesta ação, a equipe de engenheiros agrônomos e o médico veterinário da Cidasc realizaram abordagem de 25 veículos de cargas que transitavam com animais, produtos de origem animal e vegetal, verificando as documentações obrigatórias e orientando os condutores a executar o trânsito legal dessas cargas.
É necessário que todos os produtos tenham a documentação sanitária adequada, que garanta a sua origem, pois esta é a comprovação de que o produto não é clandestino e tem rastreabilidade. Este é um direito do consumidor, pois o consumo de produtos clandestinos traz risco à saúde humana e a ocorrência de zoonoses.
Quando não há irregularidades a carga é liberada pelos profissionais da Companhia. No caso de irregularidades, o técnico emite o auto de infração, apreensão e destruição da carga.
Como o catarinense pode contribuir com o trabalho da Cidasc:
Os catarinenses que verificarem o trânsito irregular de bovinos e produtos agropecuários, inconformidades na produção de produtos de origem animal, criação e abate clandestino e, fraudes, devem sempre comunicar à Cidasc ou denunciar no telefone da Ouvidoria do Estado (0800-644 8500) ou no site www.ouvidoria.sc.gov.br/.
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Foto: Departamento Regional de Caçador
Foto: Departamento Regional de Caçador
Fonte: Departamento Regional de Caçador
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