O Moko da Bananeira é um dos principais problemas fitossanitários da bananicultura mundial, por ser uma doença de difícil controle e responsável por grandes perdas de produção nos locais em que está presente. A doença é causada por uma bactéria chamada Ralstonia solanacearum raça 2. A disseminação de bactérias fitopatogênicas em curtas distâncias ocorre pela água da chuva, vento, insetos vetores, irrigação e pelo homem através de ferramentas contaminadas utilizadas nos tratos culturais. A longas distâncias, os principais meios de disseminação são por mudas e frutos oriundos de regiões com a presença do patógeno. Em relação à defesa sanitária vegetal, requer alerta, considerando que em Santa Catarina a praga não está presente, ou seja, só será introduzida se vierem mudas contaminadas. No Brasil, é considerada uma praga quarentenária, estando presente oficialmente nos seguintes estados: Amazonas, Amapá, Pará, Acre, Rondônia, Roraima e Sergipe.
O diagnóstico prévio é feito pelo “teste do copo” quando uma pequena parte da planta afetada é colocada num copo com água limpa para observar a exsudação esbranquiçada do pus bacteriano. A confirmação, porém, deve ser feita por diagnóstico laboratorial.
Se confirmado a presença, deve-se realizar a erradicação na área perifocal, conforme Instrução Normativa do MAPA n°17 de 27 de maio de 2009. A erradicação é feita mediante a aplicação de herbicida como o glifosato, injetado no pseudocaule para não contaminar o solo com a bactéria.
Prevenção
Para prevenir o Moko da Bananeira é importante que frutos de banana e helicônias oriundos de outro estado estejam acompanhados da Permissão de Trânsito Vegetal – PTV, para garantir a ausência de veiculação de pragas no material. A implantação de bananais deve ser feita obrigatoriamente por mudas de alta qualidade genética e fitossanitária, proveniente de micropropagação em biofábrica.
Uma das atividades decisivas realizada pela Cidasc são as barreiras sanitárias e a fiscalização de trânsito, essas ações promovem medidas de proteção sanitária através da fiscalização de veículos e cargas em postos nas divisas do estado ou em barreiras móveis nas estradas, a fim de impedir a entrada de produtos de origem vegetais inócuos.
Em caso de suspeita da presença do Moko da Bananeira, procure os engenheiros agrônomos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc.
Zona Livre de Moko da Bananeira
Em 2013 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, reconheceu oficialmente o Estado de Santa Catarina como sendo área Livre da Praga Moko da Bananeira. Conquista que confirma a excelência de Santa Catarina e a importância da Cidasc no que se refere à Defesa Sanitária Agropecuária no Estado.
Para desenvolver suas ações, a Companhia conta com o apoio de diversos Departamentos Regionais e Escritórios Locais, distribuídos por todo o território catarinense, possibilitando um maior contato entre a Cidasc e o produtor, além de permitir um melhor reconhecimento das demandas específicas de cada região.
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